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  14/03/2024 - por Isaac W. Lewis*



A raiz dos problemas em países colonizados



 

O filósofo Karl Marx nos ensinou que ser radical é ir à raiz das coisas. Na sociedade brasileira colonizada, há algum tempo, alguns políticos oposicionistas criticam e condenam as instituições dessa sociedade, sem se dar ao trabalho de estudar a raiz dos problemas que alegam combater. Acham bonito fazer oposição pelo prazer de fazer oposição e não querem assumir responsabilidade por seus atos. Por isso, não gostam da Revolução francesa ou da Revolução russa ou da Revolução chinesa ou da Revolução cubana, cujos revolucionários condenaram seus inimigos à morte.


Nesse contexto, esperávamos, com todo respeito, que o Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República Federativa do Brasil, analisasse as consequências de suas críticas e de suas ações. A sua crítica ao genocídio praticado pelo governo de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza é pertinente, porém insuficiente para entendermos a raiz do problema. Ele deveria ter criticado também o governo dos Estados Unidos que fornecem armas e apoio logístico para o governo de Israel (um país colonizado) realizar massacre de seres humanos na Faixa de Gaza. Também o Senhor Luiz Inácio Lula da Silva deveria ser radical com relação a todos os genocídios que ocorrem também no Brasil (outro país colonizado). O presidente do Brasil não fez crítica contundente aos genocídios praticados por governadores e secretários de segurança criminosos nazistas do Rio de Janeiro, da Bahia e de São Paulo. Neste último estado, o Senhor Presidente ainda se associou ao governador para celebrar um contrato de construção de um túnel, tornando-se conivente com os crimes contra a humanidade da periferia, praticados pelo governo de São Paulo. Será que a construção de um túnel vale mais que as vidas assassinadas pelo governador e seu secretário de segurança? Essa associação espúria foi comemorada por empresários colonizados nazistas. Lamentamos pelas famílias desfavorecidas que perderam seus parentes tão horrorosamente quanto os homens, as mulheres e seus filhos e suas filhas na Faixa de Gaza.


Os colonizadores portugueses massacraram nativos da América e da África com armas produzidas por capitalistas de países colonizadores e com a pregação de amor e conciliação por parte de padres católicos apoiados pelos referidos capitalistas. Precisamos superar essa triste história.

*Professor aposentado da Faculdade de Educação/Universidade Federal do Amazonas.







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