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Sylvio Puga: “A nossa universidade tem o dever de ser paradigmática!”



Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e pós-doutor em Economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Sylvio Puga, candidato a reitor da Ufam pela chapa “Uma nova Ufam vai nascer”, aposta na desburocratização dos processos internos para dar novo fôlego à Universidade. Diretor licenciado da Faculdade de Estudos Sociais (FES), Puga garante que a simplificação de processos trará benefícios aos docentes, discentes e técnicos. Confira nesta última publicação da série de entrevistas com os reitoráveis da instituição.

- O que o motiva a concorrer à Reitoria?


O professor Waltair (Machado, candidato a vice-reitor) e eu sonhamos e pensamos a Ufam com um modelo de gestão diferenciado do que nós temos hoje. A nossa universidade, por ser a mais antiga do país, tem o dever de ser paradigmática! Por isso nós lançamos a nossa candidatura: com o intuito de primeiro modernizar a estrutura administrativa da Universidade, desburocratizando-a. E tudo isso por quê? Porque hoje muitos processos que são feitos poderiam ocorrer de forma mais simplificada, gastando menos energia. Através dessa simplificação nós vamos permitir que nossos docentes possam ir mais para a atividade de pesquisa e de extensão, que nossos técnicos tenham mais oportunidade de focar também na sua qualificação e fazer ainda com que nosso aluno tenha uma formação de melhor qualidade.

- Quais serão as primeiras ações da sua gestão, caso a chapa seja a vencedora?

Será preciso rever todos os processos da instituição. Pretendemos apresentar ao Conselho Universitário, assim que assumirmos, uma proposta de reforma administrativa da instituição, no sentido de modernizá-la, torná-la mais ágil e fazer com que ela se adeque efetivamente às necessidades da sociedade amazonense. Esse é nosso desejo imediato, pois as coisas boas nós queremos fazer imediatamente e não esperar os quatro anos de gestão para que elas sejam apresentadas. Nos longos anos de atividade dentro da universidade, o professor Waltair e eu percebemos a necessidade de fluidez que não existe e só poderá correr quando nós enfrentarmos de forma clara este gargalo que gera tantos outros dentro da instituição.

- Além da modernização quais as outras necessidades emergenciais identificadas pela candidatura?

Nós precisamos globalizar a marca Ufam. A nossa universidade ainda precisa ser conhecida internacionalmente. O mundo conhece a Amazônia, mas ainda não conhece a Ufam. Nós temos pesquisadores que fizeram doutorado e pós-doutorado no exterior, mas nós precisamos criar sinergia para que esses pesquisadores que estiveram fora do país possam, a partir de um edital de professor, trazer professores de várias partes do mundo, que têm interesse em atuar na Amazônia. Trazendo estes profissionais, nós podemos fazer com que eles compartilhem as suas experiências para a nossa universidade e depois, no seu retorno aos locais de origem, eles sejam multiplicadores do nosso nome e da nossa região, fazendo com que nós possamos ter um intercâmbio maior dos nossos alunos de graduação e pós-graduação com outros centros universitários. O professor Waltair é um exemplo, ele fez doutorado na Inglaterra e conviveu na área de pesquisa dele com pesquisadores do mais alto nível no exterior.

- Em 2012 ocorreu a maior greve da história das universidades federais, motivada por melhores condições de trabalho e reestruturação efetiva da carreira docente. Como o senhor pretende atuar em relação a essas duas questões?

Essa é uma questão que vai passar fundamentalmente pelo planejamento. E de antemão eu afirmo que não é difícil de resolver. Se por um lado nós mandamos determinado número de professores para qualificação em nível de mestrado e doutorado, nós temos que prever que no ano limite, esse mesmo efetivo vai voltar com a sua titulação e vai precisar de material e equipamentos para trabalhar. Ora, se a universidade não planeja isso, quando o professor chega, ele não tem laboratório, sala apropriada para pesquisa e o que é pior, ele traz uma pesquisa inovadora do seu mestrado ou doutorado e não dá sequência devido à falta de opção de estrutura. E é nesse momento que ele começa a ser acometido pelo desestímulo. Para reverter esse quadro nós vamos fazer uma programação junto à pró-reitoria de planejamento para que quando esse nosso professor retorne ele tenha todo o acolhimento institucional, no sentido de editais, de fomento, de redes de pesquisa e extensão, para que ele possa se integrar efetivamente à universidade e somar conosco.

Fonte: Adua



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