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Crise na gestão da Educação: presidente do Inep é demitido e diretor responsável pelo Enem pede demissão



Data: 28/03/2019

O Ministério da Educação (MEC) atravessa uma grave crise. Nenhum projeto avança, e há sucessivas demissões e vaivéns na organização do ministério. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou, na noite desta quarta-feira (27), que Paulo César Teixeira, diretor de Avaliação da Educação Básica, pediu demissão. A diretoria que ele coordenava é responsável pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). É a 13ª baixa no alto escalão do ministério e do Inep desde o início do novo governo. Na terça (26), Marcus Vinicius Rodrigues foi exonerado da presidência do Inep. 

A demissão de Marcus Vinicius, assinada pelo ministro da educação, Ricardo Vélez Rodríguez, se deu um dia após o cancelamento da avaliação federal de alfabetização. O governo acabou voltando atrás sobre cancelar a avaliação. Ao ser demitido, Marcus Vinícius afirmou que não há comunicação interna no MEC. Já Vélez Rodríguez disse que não sabia do cancelamento da avaliação e o mesmo foi dito por Tania Leme de Almeida, secretária de educação básica, que pediu demissão na última segunda (25).

Um dos protagonistas da crise no MEC é o astrólogo Olavo de Carvalho. Responsável pela indicação de Vélez Rodríguez, o guru do bolsonarismo tem atuado pelo Twitter para promover expurgos no ministério. Segundo Olavo, há muita gente dentro do governo que é contra Jair Bolsonaro (PSL) e contra o país. Até o vice-presidente da república se manifestou. O general Hamilton Mourão disse que o MEC precisava de um "freio de arrumação".

A 2ª vice-presidente da Regional Rio de Janeiro do ANDES-SN e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Política Educacional (GTPE),
Elizabeth Barbosa, acredita que o MEC exemplifica como o governo federal está perdido. “É um ministério que não se concretiza. Quem está lá não tem competência e experiência para atuar. Eles não têm ideia do que significa uma política de educação, o MEC, suas atribuições... Estão batendo cabeça porque quem comanda mostra que não tem competência para estar ali. É um ministério que não avança”, comenta. Para a diretora do ANDES-SN, há um lado positivo nessa crise, já que os ataques à educação pública acabam sendo deixados, ao menos por hora, de lado. “É um ministério frágil, que mostra como esse governo é frágil. Cheio de pessoas incompetentes em cargos importantes”, completa Elizabeth.

Nesta quarta-feira (27), Jair Bolsonaro negou em seu perfil no Twitter que tenha decidido demitir Ricardo Vélez Rodríguez. A informação havia sido dada na noite de quarta, na GloboNews, pela jornalista Eliana Cantanhede.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Fonte: ANDES-SN, Agência Brasil, G1 e Valor Econômico



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