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Funcionários da Rudary fecham acesso ao campus da Ufam devido atraso de salário



Funcionários da empresa terceirizada Rudary, responsável pela limpeza e conservação do Campus Universitário da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), bloquearam na manhã desta quinta-feira (10) o acesso à instituição. Segundo a agente de limpeza e líder da equipe, Berenice dos Santos, 42, os trabalhadores estão com os salários atrasados há 40 dias, sem justificativa.

“Falamos com o encarregado várias vezes e a promessa era sempre que o dinheiro estaria na conta no dia seguinte. Somos pais de família, estamos com o aluguel atrasado, porque ainda não recebemos”, afirmou ela, ressaltando que os salários variam de R$ 428 a R$ 700.

A estimativa dos manifestantes é de que mais de 70 funcionários da prestadora de serviço, cujo contrato acaba na próxima segunda-feira (14), não tenham recebido o pagamento referente ao mês de setembro.

Nesta quarta-feira (9) a Ufam publicou uma nota na página eletrônica da instituição informando que os contratos ainda em vigor com a Rudary, assim como os repasses financeiros à referida empresa, estavam bloqueados, devido decisão judicial da Justiça do Trabalho envolvendo a prestadora.

Funcionário da empresa há seis meses, o agente de limpeza, Valcir de Souza, 27, afirma que os atrasos salarias injustificados são prática recorrente da Rudary e o bloqueio da entrada do Campus foi a única forma encontrada pela categoria para reivindicar uma solução.

“No meu segundo mês de trabalho pela empresa, fui surpreendido com o primeiro atraso salarial. Infelizmente a Rudary só funciona sob pressão”, disse.

Além do atraso salarial, outras reivindicações feitas pelos trabalhadores estão ligadas ao não pagamento de férias e dos direitos trabalhistas dos funcionários, que foram dispensados devido à aproximação do término do contrato da empresa com a Ufam, mas não tiveram a demissão registrada na carteira de trabalho.

“Não temos ideia se vamos receber indenização e se poderemos sacar o FGTS, porque ao invés de sermos demitidos e recebermos todos os direitos, eles querem que a gente peça demissão”, afirma Santos.

Atuando como agente de limpeza, há dois anos e cinco meses, Elivane dos Santos, 28, conta que nunca recebeu direito a férias e vale transporte. Entre as desculpas apresentadas pela empresa, segundo Elivane esteve a falta de dinheiro para arcar com o benefício obrigatório e supostas faltas ao serviço por parte dela, inviabilizando o gozo das férias.

“Só não passo necessidade com meus quatro filhos porque o pai deles me ajuda. Meu aluguel está atrasado há quase um mês e a empresa não tem a coragem de nos dar uma satisfação”, reclamou.

O impedimento da entrada e saída de veículos no campus, por meia hora, gerou filas de carros e ônibus nos dois sentidos da pista de acesso ao Mini Campus, Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) e na Avenida General Rodrigo Otávio.

De acordo com a líder dos funcionários, para evitar a ocorrência de tumultos, policiais da 11ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foram acionados para acompanhar a manifestação que ocorreu de forma pacífica.

Fonte: Adua



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