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Reitor do IFPR é afastado e ex-reitor do Instituto é exonerado da Seti (PR)



Um dia após a revelação de irregularidades no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Paraná (IFPR) na última quinta-feira (8), o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), Alípio Leal - reitor do Instituto entre 2009 e 2011 -, pediu sua exoneração do cargo. Como responsável pela Seti, Leal representava o governo do Paraná nas negociações com as Universidades Estaduais. Durante a Operação Sinapse da Polícia Federal (PF), 18 pessoas acusadas de envolvimento em um esquema que teria desviado pelo menos R$ 6,6 milhões foram presas. Entre elas, três eram professores da entidade.

Por conta das denúncias, o atual reitor do IFPR, Irineu Colombo, foi afastado temporariamente do cargo desde esta segunda-feira (12). Colombo afirma que as irregularidades haviam sido encontradas por ele assim que assumiu a Reitoria, em junho de 2012 e, por isso, teria pedido uma investigação da Controladoria Geral da União (CGU). Segundo a polícia, o desvio envolvia funcionários do Instituto e de duas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), com sede em Curitiba.
 
De acordo com a Rede Sul de Notícias, as prisões e mandados foram expedidos depois de investigação, iniciada em março de 2012, na qual foram descobertos indícios de que o grupo desviava recursos públicos desde 2009. Para aumentar o “lucro” do esquema, alguns serviços previstos nos contratos não eram prestados.
 
Segundo a matéria, o Ministério da Educação (MEC) informou, na última quinta-feira (8), que os servidores do IFPR que “estão sob investigação serão imediatamente afastados de suas funções a fim de resguardar o andamento das investigações”. O Ministério abrirá ainda processo administrativo disciplinar para apurar as responsabilidades dos servidores. Segundo informações da PF, dois funcionários do IFPR serão afastados de suas funções devido às investigações.
 
Ainda de acordo a reportagem da Rede Sul de Notícias, a PF afirma que é possível que o desvio de recursos públicos ultrapasse a casa dos R$ 6,6 milhões, já que ainda haveria R$ 11 milhões a serem executados pelas Oscips. A Polícia Federal também solicitou à Justiça a suspensão dos contratos com as instituições. Os nomes das entidades e dos presos não foram divulgados.
 
Operação Sinapse

Deflagrada pela PF do Paraná, a operação tinha por objetivo prender suspeitos de integrarem um esquema de desvio de dinheiro público da área de ensino a distância do IFPR.  De acordo com o boletim da Polícia Federal, todos os mandados expedidos, que resultaram na prisão de 18 pessoas, foram cumpridos. Segundo a PF, o esquema de desvios ocorreu nos mandatos de Colombo e Leal, enquanto estiveram à frente do Instituto.
 
O delegado da PF que coordenou a operação, Felipe Hideo Hayashi, disse à Rede Sul de Notícias que houve ajuda da Controladoria Geral da União (CGU) para descobrir o esquema. “Através dos seus mecanismos de controle, a CGU identificou os indicativos do desvio de recursos repassados pelo Ministério da Educação ao Instituto e, por isso, acionou a Polícia Federal. Além do desvio de recursos, também são apurados fraudes na contratação desses servidores [três professores], haja vista que não houve uma seleção efetiva para o cargo”.
 
Segundo o chefe da Controladoria Regional da União no Paraná, Moacir Rodrigues de Oliveira, ainda não está claro como os estudantes que faziam esses cursos à distância foram prejudicados. “Até o momento, ainda não conseguimos comprovar de que forma essa quadrilha lesou os alunos matriculados nesses cursos. Por enquanto, identificamos que os cursos foram ofertados, mas o problema é que isso teria ocorrido de forma superfaturada e com desvio de recursos públicos”, disse à reportagem da Rede Sul de Notícias.
 
Segundo a Polícia Federal, os integrantes da quadrilha devem responder pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, estelionato e crimes da lei de licitações. A PF pediu à Justiça a apreensão de 30 carros que eram utilizados por membros da quadrilha, mas a autorização foi concedida para apenas três veículos: um Porsche Cayman, um Range Rover e um Mercedes Benz.
 
Fonte: ANDES-SN



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