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  05/06/2023


Manifesto de Apoio à Greve dos(as) Professores da Educação Básica do Amazonas



 

 

Na última quinta-feira (1 de junho), entidades sindicais e estudantis e movimentos sociais aprovaram prestar apoio conjunto à greve dos trabalhadores e das trabalhadoras da Educação do Amazonas, que estavam com as atividades paralisadas desde 17 de maio em reivindicação à reajuste salarial de 25%, mas, na sexta (2), aceitaram contraproposta do governo do Estado.

 

Na coletiva, o grupo também acordou a publicação do seguinte Manifesto Público Conjunto. O anúncio sobre o apoio conjunto e a publicação de um manifesto ocorreu em coletiva de imprensa realizada no auditório Osvaldo Coelho da ADUA, no campus universitário, em Manaus.

 

Além da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (ADUA), participaram da coletiva representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho da 11ª Região (SitraAM/RR); Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Amazonas (Sintect/AM); Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe); Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro-PA), Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Diretório Central de Estudantes (DCE/Ufam) da Ufam, Movimento de Luta de Trabalhadores Independentes (MLTI), Movimento Popular, Movimento por uma Escola Popular (MEP), Coletivo Rebeldia, Frente Contra o Novo Ensino Médio (FCNEM) e Aliança Revolucionária dos Trabalhadores (ART).

 

Estado de greve

 

Em Assembleia Geral realizada pelo Sinteam, nesta sexta-feira (02 de junho), foi aprovado o estado de greve, ou seja, os trabalhadores e as trabalhadoras voltam, nesta segunda-feira (5 de junho), para as escolas, porém podem retornar para greve a qualquer momento, sem precisar cumprir os ritos legais e assembleias. 

 

Na reunião, também foi aprovada a contraproposta do governo apresentada no dia 31 de maio em reunião com a mesa de negociação, que, dentre outros pontos, propunha o reajuste de 15,19%, sendo 8% imediato, 3% em outubro e 4,19% em maio de 2024. Veja o comunicado do Sinteam aqui. 

 

 

Manifesto de Apoio à Greve dos(as) Professores da Educação Básica do Amazonas

 

As entidades abaixo relacionadas manifestam publicamente seu mais irrestrito apoio à Greve dos(as) professores(as) da Educação Básica do Amazonas. O movimento paredista foi deflagrado diante da intransigência do governador, Wilson Lima, em não negociar com os(as)  docentes, em descumprimento da Lei que garante o direito de reajuste anual na data-base da  categoria, além de não apresentar proposta a outros pontos importantes da pauta de  reivindicações apresentada pelo sindicato (pagamento das progressões verticais e horizontais,  plano de saúde para aposentados(as) com ampliação para o interior do Estado, reajuste do  auxílio-alimentação e do auxílio-localidade, e revisão do Plano de Cargos, Carreiras e  Remunerações - PCCR).

 

O Governo do Estado partiu para a intimidação aos(às) grevistas acionando a Justiça que considerou a paralisação como ilegal, antes mesmo dela ter sido instalada, multando a entidade representativa da categoria e depois descontando, de forma ilegal, os salários dos(as) professores(as), inclusive dos(as) licenciados(as) e dos(as) que não haviam aderido à greve.

 

Fatos autoritários e abusivos diante dos quais manifestamos nosso total repúdio. Conclamamos a sociedade amazonense, os partidos políticos, a pressionarem o governador Wilson Lima a respeitar os preceitos constitucionais e garantir um efetivo processo de negociação, tendo por método o respeito à democracia e com o objetivo de se chegar o mais rápido possível a um acordo justo, considerando o grave desrespeito aos direitos trabalhistas dos(as) professores(as) da rede pública do Estado do Amazonas.

 

Por fim, reiteramos que as entidades signatárias desse manifesto continuarão ao lado do movimento paredista que, legal e legitimamente, foi o último recurso adotado pela categoria, visando garantir seus direitos, bem como conquistar reais condições para a efetivação da tão propalada qualidade na Educação Pública.

 

Assinam o Manifesto:

 

Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (ADUA)

 

Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam)

 

Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho da 11ª Região (SitraAM/RR)

 

Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Amazonas (Sintect/AM)

 

Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica Profissional e Tecnológica (Sinasefe)

 

Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro-PA)

 

Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam)

 

Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas)

 

Diretório Central de Estudantes (DCE/Ufam) da Ufam

 

Movimento de Luta de Trabalhadores Independentes (MLTI)

 

Movimento Popular, Movimento por uma Escola Popular (MEP)

 

Coletivo Rebeldia, Frente Contra o Novo Ensino Médio (FCNEM)

 

Aliança Revolucionária dos Trabalhadores (ART)

 

Movimento Luta Popular (MLP)

 

Movimento Mulheres em Luta (MML)

 

Movimento Rebeldia (MR)

 

 

Faça o download em PDF do Manifesto aqui

 

 

 



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