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  19/08/2013 - por Elemar Kleber Favreto



Caros colegas da imprensa,
escrevo para relatar as últimas notícias da greve na Universidade Estadual de Roraima. Aproveito para agradecer a participação da imprensa na cobertura da mesma.

A greve foi iniciada com 5 pontos de pauta: 1. Equiparação salarial; 2. Reestruturação do PCCR; 3. Eleições para Reitor e Diretor de Campus; 4. Estrutura da UERR, e; 5. Reposição das perdas salariais. O governo, em uma reunião no dia 5 de agosto, apresentou uma proposta unicamente para o primeiro ponto, além de prometer montar uma comissão mista, contendo membros da SINDUERR, para realizar a reestruturação do PCCR num prazo de 90 dias. Entretanto, a proposta que o governo enviou no dia 09 de agosto para votação na Assembleia Legislativa, não foi acertada com a categoria e tratava-se de uma proposta que atendia unicamente o primeiro ponto de pauta (equiparação salarial).

Nesta semana, no dia  13 de agosto, os professores, juntamente com os representantes dos alunos e dos técnicos, deliberaram sobre a permanência em greve até que o governo atenda grande parte dos pontos de pauta. No dia 14 de agosto, o comando de greve esteve reunido com a Assembleia Legislativa para discutir a proposta de equiparação salarial enviada pelo governo. Na ocasião, poucas mudanças foram acatadas pela Assembleia, com a justificativa de que as mudanças solicitadas pela categoria não passariam na plenária.

Deste modo, o comando de greve fez um documento com as mudanças solicitadas, com as devidas justificativas, e enviou para a Assembleia Legislativa. O comando de greve espera que grande parte das reivindicações de mudança na proposta do governo sejam atendidas pela casa. Além disso, também foi enviado um documento para a Casa Civil, solicitando que o governo escolha uma das 3 chapas, com nomes de Reitor e Vice-reitor, a serem enviadas pela comunidade acadêmica (professores, alunos e funcionários) após as assembleias que ocorrerão no dia 21 de agosto em todos os campi da UERR, para compor uma reitoria pro tempore, até que sejam realizadas as eleições formais para reitor e diretor de campus. Neste mesmo documento enviado à Casa Civil, o comando de greve exigia que: fosse montada a comissão para reestruturação do PCCR, num prazo de 72 horas, tendo pelo menos 2 professores e 2 técnicos da UERR em sua composição; um plano de reestruturação física e organizacional da UERR; e um estudo do impacto financeiro para a reposição das perdas salariais dos servidores da UERR.

Para a próxima semana, o comando de greve está organizando uma grande mobilização com alunos e professores de todos os campi. Portanto, continuamos em greve até que sejamos ouvidos pelo governo e que a UERR possa ser realmente uma Universidade Pública de qualidade.

Desde já agradecemos a atenção e disposição em nos ajudar nessa luta.

Atenciosamente,

* Elemar Kleber Favreto é tesoureiro do SINDUERR e
membro do Comando de Greve



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