Documento sem título






     Notícias






31M: prévia da Greve Geral mostra resistência dos trabalhadores de Manaus diante de retrocessos



Data: 03/04/2017

Centenas de pessoas participaram, na tarde de sexta-feira (31), do ato contra as reformas da Previdência, trabalhista, Ensino Médio e contra a terceirização. Organizado pela Frente de Lutas “Fora Temer”, fórum do reúne mais de 25 organizações sociais, sindicais e estudantis do Amazonas, o “31M” foi considerado uma prévia da Greve Geral prevista para paralisar o país no dia 28 de abril.

Durante a mobilização, que começou na Praça do Congresso, representantes desses movimentos também manifestaram repúdio contra parlamentares amazonenses que votaram a favor da lei da terceirização. Os nomes dos deputados federais Pauderney Avelino (DEM), Silas Câmara (PRB), Átila Lins (PSD) e Sabino Castelo Branco (PTB) eram citados a todo instante nos carros de som, numa tentativa de conscientizar a população para as próximas eleições. A proposta, que regulamenta a atuação de terceirizados em atividades fim, entre outras medidas, foi aprovada por 231 votos favoráveis (181 contra) na Câmara dos Deputados, no dia 22 de março.

Em sessão realizada na Casa no dia 29 de março, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 395/14, que autoriza a cobrança de cursos de pós-graduação lato sensu nas universidades públicas, foi rejeitada por 139 votos contrários. O fato foi destacado pelos manifestantes como uma vitória na luta contra o desmonte dos serviços públicos promovido pelo governo Temer. Por outro lado, reafirmou-se a tarefa de combater os ataques que vêm se intensificando desde o ano passado.

“Este ano, seguindo-se aos outros realizados no mês de março, mostra que a classe trabalhadora brasileira não foi derrotada. Durante a madrugada, realizamos uma mobilização na Bola da Suframa, onde o trânsito permaneceu paralisado por uma hora. É necessário investir na unidade, pois não adiante acumular forças aos poucos. Em Manaus, vamos realizar assembleias para promover a Greve Geral”, afirmou Gilberto Vasconcelos, representante da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas).

Para a funcionária pública e representante do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), Juliana Frota, a organização da unidade na luta envolve a criação de centros de poder nos eixos do trabalho e do estado, além da construção de comitês de luta. “Não adianta esperar as eleições de 2018 para começar a reivindicar reformas”, opinou.

Ainda na agenda de atividades do 31M, a coordenação do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Amazonas (Sintesam) realizou, pela parte da manhã, panfletagem na entrada do campus da Ufam, no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) e na Escola Superior de Tecnologia (EST) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Fonte: ADUA



Galeria de Fotos