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Mais de 130 docentes de todo o país participam do VII Encontro Intersetorial



Mais de 130 docentes de todas as regiões do país, entre eles diretores nacionais representantes das Seções Sindicais se reuniram em Brasília (DF) até domingo (27) para discutir os desafios político-organizativos do ANDES-SN. Esse é o principal objetivo do VII Encontro Intersetorial do Sindicato Nacional, que teve início nesta sexta-feira (25).

Na mesa de abertura, a presidente da entidade, Marinalva Oliveira, observou que a grande participação de professores no encontro reforça a legitimidade do Sindicato Nacional. De acordo com Marinalva, esse reconhecimento é inquestionável, e traz também muitos desafios, que surgiram em função de várias mudanças, tanto no mundo do trabalho quanto no perfil da categoria.

A presidente do Sindicato Nacional agradeceu a presença dos representantes das seções sindicais e ressaltou o importante papel que todos os presentes terão durante o encontro. “Temos aqui o papel de trazer para o debate os problemas vivenciados no dia-a-dia, nos locais de trabalho, para que possamos definir orientações gerais e propor possíveis mudanças para serem apreciadas e deliberadas no 33º Congresso do nosso Sindicato”, ressaltou.

Marinalva lembrou que o ANDES-SN sempre se pautou pela relação direta com a base e que o grande desafio do VII Intersetorial é discutir ações que fortaleçam o sindicato para enfrentar a conjuntura posta. “O ANDES-SN só poderá se armar para a luta se estiver mais próximo da sua base”, reforçou.

Concepção Organizativa

O secretário-geral do ANDES-SN, Márcio de Oliveira, e o 1° vice-presidente da entidade Luiz Henrique Schuch, dividiram a primeira mesa do encontro, que tratou da concepção organizativa do Sindicato Nacional.

Marcio de Oliveira fez um resgate da história do movimento sindical no Brasil e da conjuntura em que o ANDES-SN foi criado e destacou a importância de trazer essa experiência para o debate dos desafios atuais.

“É preciso que todos tenham sempre em mente que o nosso sindicato não foi criado nesta conjuntura. Precisamos nos adequar a essa nova concepção, a essa nova realidade, mas sem abrir mão da democracia que rege esse sindicato. Nós criamos um sindicato para além do economissismo, do assistencialismo, que não pensa só em aumentar salário, mas que também pensa em melhorar as condições de trabalho, logo em melhorar a universidade brasileira”, comentou.

Luiz Henrique Schuch abordou os desafios atuais que o Sindicato Nacional enfrenta, a partir da reestruturação produtiva e da contrarreforma do Estado e seus impactos no perfil docente e nas próprias instituições de ensino superior.

“A nossa base tem contradições e demanda de nós uma organização com foco na classe trabalhadora, porque somos uma categoria que está sendo oprimida pela retirada de direitos e explorada pela precarização das condições de trabalho. O sindicato não está cristalizado, como pudemos ver temos mudado muita coisa, mas este é um processo de permanente desafio. Estou colocando aqui uma série de provocações para alimentar as discussões nos grupos, com a certeza que colheremos bons elementos para vencer os gargalos e avançar enquanto sindicato nacional”, ressaltou.

Os elementos colocados nessa mesa, e na que acontece no sábado (26) pela manhã, devem pautar as discussões dos grupos de trabalho. O resultado desses debates serão apresentados nas plenárias de domingo (27) e depois encaminhados para as Seções Sindicais, para servir de subsídio para a construção das propostas que serão encaminhadas ao 33º Congresso do ANDES-SN, que acontece em fevereiro de 2014, em São Luís (MA).

Fonte: ANDES-SN



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