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  04/08/2022



ADUA lança processo eleitoral e define Comissão Eleitoral para escolha de nova Diretoria



 

Foi definida na tarde de quarta-feira (3) a composição da Comissão Eleitoral para a eleição da Diretoria da ADUA e do Conselho de Representantes das Unidades (Crad) (biênio 2022-2024). A definição ocorreu durante Assembleia Geral, que ocorreu presencialmente no auditório da Seção Sindical, e virtualmente por meio de transmissão remota aos docentes das unidades fora da sede. Na ocasião, também foi lançado o processo eleitoral.

 

Quatro docentes compõem a Comissão Eleitoral, seguindo o artigo 42 do Regimento da ADUA, sendo: Maria Jacirema Ferreira Gonçalves (EEM), como representante do atual Crad; Amazoneida Sá Peixoto Pinheiro (ICE), como representante da Assembleia Geral; Ana Lúcia Gomes (ICB), como representante da diretoria atual; e Ricardo Barbosa Morais (IFCHS), como suplente.

 

A partir da escolha da comissão será elaborado o regimento do pleito e iniciado o processo de divulgação do edital da eleição nos meios de comunicação. “Vamos fazer uma reunião para definir a programação dos prazos de inscrição das chapas, de quando será a eleição, de como será a eleição e a formação do regimento eleitoral”, explicou a presidente da ADUA, Ana Lúcia Gomes.

 

Durante a Assembleia, o 1º tesoureiro, professor Antonio José Vale da Costa (Tomzé), explicou que devido à pandemia da covid-19 a gestão anterior prorrogou o mandato e houve, pela primeira vez, eleições remotas. Consequentemente, ocorreu o adiamento da tomada de posse. Segundo o docente, também pela continuidade da pandemia e para concluir o atual mandato, a previsão das eleições é para novembro e a posse ainda em dezembro de 2022. 

 

O 1º vice-presidente da ADUA, Aldair Oliveira, ressaltou que a Comissão Eleitoral receberá o suporte necessário para a realização do pleito. “O compromisso é com a sua lisura, transparência e responsabilidade, no sentido de garantir que o processo seja feito de acordo com o regimento da ADUA e o estatuto do ANDES-SN”.

 

Sobre a conjuntura em que serão realizadas as eleições, a presidente da ADUA comenta que o cenário não está dissociado do contexto nacional, e reconhece a dificuldade para que haja maior engajamento docente no pleito. “Estamos diante de um cenário bastante complicado, e acreditamos que cada um de nós podemos fazer um esforço para se envolver no sindicato, pois não é só uma luta da diretoria, é uma luta coletiva”, disse, convocando a participação os sindicalizados e as sindicalizadas para o movimento de luta sindical.

 

Informes

 

Na abertura da AG foi comunicado que, no dia 11 de agosto (quinta-feira), haverá o Dia Nacional em Defesa da Democracia e pelo Fora Bolsonaro, ato que se soma ao Dia do e da Estudante, categoria que também está na organização das manifestações confirmadas em diversas partes do país.

 

Em Manaus, a ADUA participará da mobilização que irá ocorrer na Praça da Saudade, às 15h. Na ocasião está programada a leitura da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito”, documento que já contém mais de 700 mil assinaturas. 

 

Também foi informado que a ADUA está organizando uma atividade de formação sindical destinada principalmente ao Crad, marcada para dia 19 de agosto (sexta-feira), com participação do professor Luiz Eduardo Acosta (UFRJ), que irá proferir a palestra com tema “Universidade sob Ataque e a Defesa da Democracia”. O encontro será realizado pela manhã, no auditório da ADUA, no campus universitário, em Manaus.

 

Outro ponto colocado foi a participação da ADUA no 65º Conselho do ANDES-SN (Conad), realizado de 15 a 17 de julho, em Vitória da Conquista (BA). O encontro deliberativo do Sindicato Nacional teve como pontos centrais a aprovação do Plano de Lutas Geral; questões organizativas e financeiras do ANDES-SN, e reforço do enfretamento ao bolsonarismo e aos ataques à educação. 

 

A professora Ana Lucia Gomes, que participou como delegada no Conad, destacou o Reuni Digital como um dos temas de mais evidência nos discutidos do Conselho.

 

Outros pontos destacados pela docente foram a atualização das questões étnico-raciais e de gênero e os debates de conjuntura, que permearam a questão eleitoral e o caráter classista do sindicato.

 

O último informe foi sobre a arrecadação de recursos financeiros iniciada pelo egresso da UFAM e historiador, Robert Pinho, para custear sua ida a São Luís (MA), onde foi aprovado no curso de mestrado em História da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Robert integra atualmente a equipe da fase 2 do projeto “Memórias Militantes”, em andamento na ADUA. Quem tiver interesse, pode fazer a doação por meio do link https://www.vakinha.com.br/2899894. 

 

Fotos: Ascom ADUA/Daisy Melo


Fonte: ADUA 


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