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  11/08/2021



11A: Dia do Estudante é marcado por luta em defesa da educação



 

Estudantes de todo o país ocupam as ruas neste 11 de agosto com o mote Vida, Pão, Vacina & Educação. As entidades estudantis União Nacional de Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) convocam a mobilização nacional em defesa da educação e contra o governo de Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, a agitação é com o compartilhamento da hashtag #DiaDoEstudante. 

 

As manifestações presenciais acontecem em mais de 21 cidades brasileiras. Três cidades do Norte confirmaram atos públicos: Macapá (AP), Belém (PA) e Manaus (AM). Na capital amazonense, a manifestação acontecerá às 15h30, na Praça da Saudade, com tema Ciência nas Ruas. 

 

Dia do Estudante

 

Da Educação Básica ao Ensino Superior, nesta data é comemorado o dia daqueles que não apenas dedicam parte do seu tempo aos estudos, mas também precisam lutar pelo seu direito à Educação gratuita e de qualidade. A data remete a 11 de agosto de 1827, quando foram criados os primeiros cursos superiores no Brasil, sendo as Faculdades de Direito de Olinda, em Pernambuco, e do Largo do São Francisco, em São Paulo.

 

No dia 11 de agosto também é comemorado os 84 anos da União Nacional dos Estudantes (UNE), criada em 1937. A entidade representa milhões de estudantes em todo o País, com marcante na representação e organização da luta da categoria estudantil. A entidade esteve presente nas campanha “O Petróleo é Nosso na década de 1940, do enfrentamento ao nazi-fascismo, na resistência à ditadura civil-militar, no “Diretas Já”, “caras pintadas”, na luta contra os governos neoliberais nos anos 1990, nas jornadas de junho de 2013, e, mais recente, nos atos nacionais pelo Fora Bolsonaro.

 

A aula é na rua

 

A bandeira de luta dos estudantes é contra o desmonte na educação brasileira, que vem se intensificando no governo Bolsonaro. O país vive um cenário de intensos ataques à educação como os cortes de verbas. Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021 foram bloqueados R$ 2,7 bilhões da área. Somente o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) teve corte de R$ 116 milhões, o que impacta as bolsas de pesquisas acadêmicas.

 

Os ataques à educação também são feitos por meio de discursos eugenistas e segregadores como o do Ministro da Educação, Milton Ribeiro, que afirmou, na última segunda-feira (9), que o Ensino Superior deveria ser “para poucos”. O ANDES-SN emitiu nota de repúdio contra as declarações do Ministro da Educação.

 

"Essa fala mostra como esse senhor não conhece a universidade pública no Brasil e está alinhado a um governo que está a serviço do grande capital, defendendo a meritocracia, na qual somente privilegiado(a)s podem ter acesso ao ensino superior. Para justificar essa absurda afirmação, o ministro cita as pessoas formadas que viram “motoristas de aplicativo” e/ou exercem outras atividades que não condizem com a formação universitária adquirida. Vamos esclarecer: a situação do(a)s formado(a)s que exercem atividades fora da sua área de formação não é culpa das universidades, do(a)s estudantes e ou do(a)s recém-formado(a)s. Essa situação é causada pela grande crise do capitalismo, que desacelerou a economia, empobreceu a população, e que se aprofundou ainda mais com a pandemia, e as políticas ultraneoliberais adotadas pelo governo", critica o Sindicato Nacional. 

 

É neste sentido que docentes e estudantes se unem contra o governo de Jair Bolsonaro para lutar por vida, pão, saúde e educação também no dia 18 de agosto, dia de Greve Nacional do Funcionalismo e do 5º Ato Nacional pelo Fora Bolsonaro e Mourão.

 

A Educação resiste!


Fonte: Com informações do ANDES-SN, ANPG, Abres, UNE, Veja e Correio Braziliense.



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