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  21/06/2021



Docentes e estudantes da UFAM foram às ruas no 19 de junho pedir Fora Bolsonaro e Mourão



 

 

 

No dia em que o Brasil alcançou a amarga marca de meio milhão de mortos por covid-19, no sábado (19 de junho), o Amazonas voltou às ruas para pedir a saída de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão da presidência da república e o fim do genocídio do povo brasileiro. Foram registradas manifestações em cidades como Manaus, Humaitá, Parintins e Itacoatiara, que contaram o apoio e participação de professoras e professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) sindicalizadas e sindicalizados à ADUA, além de outras (os) trabalhadoras (es) da educação, estudantes e a sociedade em geral.

 

 

 

Convocados pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, os atos nacionais e internacionais ocorreram em continuidade às mobilizações de 29 de maio. Nas datas foram registrados protestos em mais de 427 cidades brasileiras, 17 países e com a participação de mais cerca de 750 mil pessoas, conforme dados dos organizadores divulgados em reportagem pelo Brasil de Fato.

 

 

 

Amazonas

 

 

Na capital amazonense, a concentração começou na tarde de sábado na Praça da Saudade. Às 16h, as manifestantes saíram em marchas pelas ruas do Centro da cidade (Rua Epaminondas, Avenidas 7 de setembro e Eduardo Ribeiro e Rua 10 de Julho). Faixas, cartazes e palavras de ordem davam o recado em um só tom. “Fora Bolsonaro, genocida!”, gritava a multidão. As máscaras de proteção não abafaram o grito de basta à omissão do presidente.

 

Nos discursos no carro de som, militantes lembraram as milhares de vidas perdidas para a doença que já tem vacina, mas continua a matar devido ao descaso do desgoverno Bolsonaro, que ignorou diversas ofertas do imunizante, fato comprovado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, em andamento no Senado. Entre as vítimas do coronavírus lembradas estiveram o professor da Ufam e ex-diretor da ADUA, Luiz Fernando Souza Santos, e da ialorixá e lutadora social, Raimunda Nonata Corrêa.

 

“O centro do mundo é onde o povo luta pela vida, e para nós o centro do mundo hoje é essa praça, porque somente na praça que o povo pode desfazer as trapaças, estamos aqui para lutar não apenas contra o vírus, mas contra o verme que ocupa o Palácio do Planalto, essa luta é nossa, estamos aqui fazendo a política do bem (...) o povo encontra sua forca teórica na política e a política só pode encontrar sua força material no povo organizado, nas forças decentes que acreditam num país diferente, fora genocida, fora verme, viva a luta do povo, sem luta não poderemos mudar a história”, afirmou o  vice-presidente da ADUA, professor José Alcimar de Oliveira, discursou durante o ato de 19 de junho em Manaus, representando a ADUA. 

 

 

 

 

 

Em defesa das universidades, por vacina universal, contra os cortes de verbas na educação e por Fora Bolsonaro e Mourão, estudantes e docentes do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA/Ufam), em Humaitá (AM), se juntaram às manifestações nacionais do dia 19, com faixas e cartazes. Organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) do Instituto, o ato ocorreu na Praça da Matriz.

 

 

 

Itacoatiara também participou das manifestações de 19 de junho pelo Fora Bolsonaro e Mourão. Após concentração em frente à Ufam, as e os manifestantes em bicicletas e motocicletas percorreram as ruas da cidade com cartazes, bandeiras e acompanhadas de um carro de som, gritando palavras de ordem pelo fim dos ataques do desgoverno de Jair Bolsonaro.

 

 

 

Em Parintins, estudantes e docentes do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ/Ufam) participaram do ato em frente ao Mercado Municipal Zezito Assayag, na Avenida Paraíba. As e os manifestantes discursaram por vacina, pão, saúde e educação e em defesa da Amazônia, alertando a população da ilha tupinambarana sobre os diversos ataques do governo de Jair Bolsonaro.

 

Além do impeachment de Bolsonaro e os ataques à educação pública, os protestos cobraram a responsabilidade dos governos federal, estadual e municipais pelo agravamento da pandemia; defenderam o pagamento do auxílio emergencial digno e o Sistema Único de Saúde (SUS); pediram o fim da fome e do desemprego no país; cobraram a vacina imediata de todas e todos e levantaram bandeira contra a reforma administrativa e as privatizações.

 

 

As atividades tiveram a participação de frentes, sindicatos, centrais, partidos políticos, coletivos e movimentos populares que se manifestaram também em defesa dos povos indígenas e quilombolas; pelos direitos das mulheres e de lgbtqia+; contra a homofobia e o racismo; em defesa da Amazônia e do meio ambiente.

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Fotos: ADUA

Fonte: ADUA



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