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  30/11/2020



Intervenção em reitorias torna-se rotina na gestão Bolsonaro



Tornou-se rotina no governo Bolsonaro o ato antidemocrático de nomear interventor para o cargo de reitor em universidades públicas. Os últimos casos foram registrados nas universidades federais do Piauí (UFPI) e de Sergipe (UFS). No total, 18 universidades, institutos federais e Cefet sofreram intervenção.

 

No dia 20 de novembro, foi empossado, na UFPI, o professor Gildásio Guedes, que ficou em terceiro lugar na consulta pública entre docentes, técnicos e estudantes e em segundo na lista tríplice do Conselho Universitário. Na UFS, tomou posse, no dia 24 de novembro, a professora Liliádia Barreto, após a não conclusão do processo de eleição para a reitoria da instituição.

 

Historicamente, o ANDES-SN luta em defesa da autonomia universitária, prevista no artigo nº 207 da Constituição Federal, e pelo fim da lista tríplice enviada ao Ministério da Educação e ao Presidente da República para confirmação da nomeação. Para o Sindicato Nacional, o processo de decisão sobre a escolha de reitores deve ser iniciado e concluído no âmbito de cada instituição de ensino.

 

"Precisamos reafirmar nossa luta pelo fim da lista tríplice, para que as decisões sobre a escolha do(a)s reitore(a)s sejam concluídas no âmbito da instituição de ensino. E, para além do julgamento da ADI nº 6.565, que trata da escolha de reitore(a)s, na qual o ANDES-SN é parte como amicus curiae, consideramos fundamental a continuidade da luta política em nossos locais de trabalho, mesmo em condição remota, pela nomeação do(a) mais votado(a) nas consultas", afirmou o Sindicato Nacional em nota publicada na semana passada.

 

Fonte: com informações do ANDES-SN

 

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