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PL do Plano de Carreiras já recebeu 76 propostas de emendas



As ações do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) junto a parlamentares no Congresso Nacional vêm apresentando efeitos positivos. Até esta quinta-feira (18), o projeto de lei 4.368/12 que traz, entre outros pontos, o resultado do simulacro de acordo firmado entre o governo e a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) já recebeu 76 propostas de emendas.
 
Desde que o PL 4.368/12 começou a tramitar na Câmara Federal, em 31 de agosto, diretores do Andes-SN juntamente com professores da Comissão Nacional de Mobilização do Sindicato Nacional realizaram diversas visitas ao Congresso Nacional para buscar apoio junto aos parlamentares que participam das comissões por onde tramitará o projeto para alterar o teor do mesmo.
 
O PL 4.368/12 aguarda parecer na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP), e passará ainda pelas comissões de Educação e Cultura (CEC), Finanças e Tributação (CFT) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC).
 
O prazo para apresentação de emendas na CTASP foi encerrado nesta terça (16). O PL ainda pode receber sugestões de alterações nas demais comissões. Após parecer da CTASP, o projeto segue para a CEC.
 
As observações apontadas pelo Andes-SN buscam reverter, no PL 4.368/12, os elementos que desestruturam a carreira docente, retiram direitos e agridem a Constituição Federal.
 
Foi entregue aos deputados um memorial com a posição do Andes-SN, junto com uma Carta aos Parlamentares, o texto do PL com sugestões de alterações feitas pelo Sindicato Nacional, a contraproposta elaborada pelo Comando Nacional de Greve (CNG) e protocolizada nos ministérios do Planejamento e da Educação e na Presidência da República em meados de agosto, uma avaliação jurídica preliminar do PL e uma avaliação política do CNG.

Na avaliação do professor Val Rodrigues, da ADLeste Seção Sindical, que participou da Comissão Nacional de Mobilização do Andes-SN na semana de 15 a 19 de outubro, a maioria dos deputados que apresentou alterações ao PL 4.368/2012 acatou a argumentação do Sindicato Nacional, o que denota que a luta em defesa da carreira dos professores federais tem surtido efeito.

“É importante a continuidade da mobilização da base junto aos deputados de seus estados para garantir o compromisso dos parlamentares com a aprovação das emendas apresentadas que atendem às reivindicações do Andes-SN”, ressaltou Rodrigues, lembrando ainda que algumas das propostas de alteração ao PL 4.368/12 não vão ao encontro das proposições do Sindicato Nacional.

Segundo Luiz Henrique Schuch, vice-presidente do Andes-SN, o trabalho parlamentar dos diretores do sindicato e dos membros da CNM deve continuar, para conquistar o maior número de apoio junto aos deputados.

“Depois das CTASP, o projeto segue para a Comissão de Educação. É nessas duas comissões que temos a oportunidade de fazer um debate mais aprofundado sobre nosso plano de carreira e lutar para reverter alguns pontos do PL”, diz Schuch.

Ele lembra que nesta semana, em reunião com o presidente da CTAPS, deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), a presidente do Andes-SN conseguiu o compromisso do parlamentar em chamar uma audiência pública na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público no dia 13 de novembro para discutir o projeto.
 
“Teremos a oportunidade de fazer o debate público sobre os problemas contidos no PL. A expectativa é se teremos na mesa a presença dos representantes do governo”, conta.
 
Além do Andes-SN, serão convidados a participar da audiência pública a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Publico Federal (Condsef), a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).  Além de trazer alterações referentes às carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, o PL trata também da carreira dos docentes dos ex-territórios e colégios militares e traz elementos do acordo dos técnicos administrativos, assinado pelo governo com Fasubra e Sinasefe.

Fonte: Andes-SN



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