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Ato público reforça a continuação da greve



Os professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) realizaram um ato público, na manhã desta quinta-feira (30), para reforçar a continuidade da greve dos docentes que já dura 106 dias. A ação, coordenada pelo Comando Local de Greve (CLG), foi realizada no Bosque de Resistência, na entrada do Campus Universitário, no bairro Coroado.

Vestidos de preto para simbolizar o luto pela Educação, cerca de 150 docentes distribuíram panfletos e encobriram a totem com o símbolo da Ufam, como uma forma de protestar contra o descaso do Governo Federal diante das reivindicações dos professores. “Enquanto a presidente Dilma Rousseff não abrir para negociação, para o diálogo, vamos manter a paralisação. A data de amanhã (31 de agosto), que o governo deu como fim da greve, não é verídica, é apenas uma pressão para com os docentes, não vamos ceder”, ressaltou o presidente da Associação dos Professores da Ufam (Adua), Antônio Neto.

Um total de 53 universidades federais continua em greve e sem previsão de suspender a paralisação, informou o 1º tesoureiro da Regional Norte 1, do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Tomzé Vale. “Só teremos uma data para sair da greve quando o governo, ao menos, sinalizar um diálogo com a categoria. A proposta apresentada pela presidente desqualifica a carreira docente e não considera a inflação do País”, explicou.

Contraproposta


A contraproposta mantém a reestruturação da carreira, com 13 níveis remuneratórios, mas altera o valor o piso salarial inicial para R$ 2.018,77 (para professor graduado e com carga horária de 20 horas semanais). Na proposta anterior, o piso tomava como referência o salário mínimo estimado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Conforme o cálculo de julho, esse valor era de R$ 2.519,97.

 Em relação ao percentual dos degraus entre níveis, a categoria baixou o interstício de 5% para 4%, com a contraproposta. A flexibilização indicada pelo Andes-SN “projeta malha salarial entre o piso e o teto propostos pelo governo”, diz trecho de Comunicado Especial divulgado pelo Comando Nacional de Greve (CNG).

Fonte:
Adua




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