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Setor da Educação traça agenda conjunta de mobilização



Em resposta aos ataques à democracia sindical perpetrados pelo governo federal, os Comandos Nacionais de Greve das entidades do setor da Educação definiram um calendário comum de atividades para intensificar a mobilização.

O acordo foi firmado por representantes dos Comando Nacional da Greve (CNG) do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes-SN), dos Estudantes, da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) e do  Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

Os integrantes desta entidade se reuniram na última sexta-feira (3) e realizaram na última segunda-feira (6) um ato em frente ao Ministério do Planejamento, em Brasília (DF), durante a reunião entre o governo e as entidades que representam os técnicos-administrativos das Instituições Federais de Ensino. Durante toda a semana, há atividade previstas em vários Estados brasileiros.

Na quarta (8), as entidades realizam ações conjuntas nas reitorias das universidades e em Brasília, além de distribuição de uma carta aos parlamentares, no Congresso Nacional, denunciando o rompimento unilateral das negociações com os professores federais, por parte do governo, e também o tratamento antisindical que o Executivo vem dispensando aos trabalhadores em greve. Neste mesmo dia, os membros dos comandos nacionais de greve da educação, em Brasilia, atuarão no Congresso Nacional esclarecendo os parlamentares sobre o movimento e conclamando para que eles cobrem disposição do governo para negociar.

No dia 9, os trabalhadores do setor da Educação se unem às demais categorias dos Servidores Públicos Federais (SPF), em atos conjuntos nos Estados, convocados pelo Fórum das Entidades Nacionais dos servidores públicos federais. Já para a próxima semana está na pauta a possibilidade de organizar uma sequência de atos do funcionalismo federal, em Brasília.

Greve dos SPF

Diversas categorias do funcionalismo público federal estão em greve e a intransigência do governo em atender a pauta unificada dos servidores públicos federais (SPF) tem servido para fortalecer o movimento, que segue numa crescente.

Policiais federais, servidores do Banco Central, do Judiciário e fiscais da agricultura aprovaram adesão à greve, enquanto que trabalhadores da Secretaria do Patrimônio da União e da Imprensa Nacional, entre outros servidores do Executivo, devem decidir pela paralisação em assembleias nos próximos dias.

A pressão da categoria por respostas do governo às principais reivindicações do setor público deve ser intensificada, uma vez que o Executivo tem só até dia 31 de agosto para encaminhar projetos de lei que contenham previsão orçamentária para 2013.

Fonte: Condsef



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