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Servidores públicos marcham pelo Centro de Manaus



O Dia Nacional de Luta dos Servidores Públicos Federais, nesta terça-feira (31), foi marcado no Amazonas pela realização de uma marcha que reuniu representantes de diversas categorias em greve no Estado. Aproximadamente 200 pessoas participaram da passeata, entre elas professores, técnicos e alunos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

A concentração deste 3º ato unificado dos servidores – os outros dois também ocorreram este mês – se deu em frente ao Instituto Federal do Amazonas (Ifam), na Avenida Sete de Setembro, no Centro de Manaus. Os trabalhadores saíram em passeata passando pela Ponte Benjamin Constant até ao Largo Mestre Chico, na Avenida Beira Rio (Manaus Moderna). Na praça, os servidores aproveitaram para reforçar à população o motivo da paralisação que atinge o serviço público federal.

"No Brasil inteiro estão ocorrendo atos como esse para arrancar do governo o atendimento das pautas. Isso não é uma luta corporativa, é também da sociedade, que depende dos serviços públicos", disse um dos integrantes do Comando Local de Greve (CLG), professor de Pedagogia Jacob Oliveira. Também em greve, o técnico de laboratório do Ministério da Saúde, José Santos, criticou a postura que o governo vem adotando frente ao cenário nacional de paralisação. "O governo vem negando tudo a população, é uma política de intransigência, temos o direito de nos mobilizar se o serviço se o serviço que está sendo oferecido não é de qualidade, queremos a reestruturação dos setores, reajuste e plano de cargos e carreiras", afirmou.

O vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho do Amazonas (Sitra-AM/RR), Luiz Cláudio Corrêa, também foi um dos manifestantes a protestar no carro de carro para a população presente no Centro. "Essa aqui é a real pesquisa de popularidade, são os trabalhadores e estudantes na rua, e não essas pesquisas compradas", discursou. Segundo o representante trabalhista, o comportamento do governo em relação às reivindicações é passível de críticas. "Como no tempo da ditadura militar, esse governo usa como artifício os decretos contra os servidores do serviço público, esse governo é aliado dos banqueiros, industriários e latifundiários", disse.

Servidores

Além dos integrantes da comunidade acadêmica da Ufam e do Sitra-AM/RR, participaram do ato representantes dos Servidores Públicos Federais no Amazonas (Sindsep/AM), Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica no Amazonas (Sinasefe-AM), dos Trabalhadores da Educação Superior do Estado do Amazonas (Sintesam), dos Servidores da Justiça Eleitoral do Amazonas (Sinjeam) e dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no Amazonas (Sintect/AM).

A passeata também teve a participação dos trabalhadores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas/AM), da Associação dos Servidores da Justiça Federal do Amazonas (Assejuf/AM), do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), do Movimento Social de Luta por Moradia Digna (MSLMD) e da Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre (Anel).

Outros atos

A segunda ação conjunta dos trabalhadores e estudantes foi realizada no último dia 18 de julho e reuniu aproximadamente de 1 mil pessoas. Com carro de som, faixas, cartazes e sombrinhas nas mãos, os participantes saíram em passeata da sede do Incra, fizeram uma parada no Inpa e seguiram para o Campus Universitário da Ufam.

A primeira mobilização dos servidores federais em Manaus ocorreu no dia 6 de julho, no Centro da cidade. Cerca de 1.200 pessoas entre estudantes, técnicos e professores em greve da Ufam, conjuntamente com outros trabalhadores do serviço público federal, percorreram se concentraram na Praça 5 de Setembro (Praça da Saudade), passaram pela Rua Epaminondas e Avenida Eduardo Ribeiro e finalizaram a passeata na Avenida 7 de Setembro, na Praça Heliodoro Balbi (Praça da Polícia).

Fonte: Adua



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