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Docentes do interior também decidem manter a greve



Assim como na capital, os docentes das unidades acadêmicas da Ufam localizadas em Coari, Humaitá, Parintins, Benjamin Constant e Itacoatiara decidiram recusar a proposta do governo federal e manter a greve, por tempo indeterminado. O posicionamento da categoria fora de Manaus também foi tomado em rodadas de assembleias, realizadas desde o início da semana.

A professora Ana Cláudia Nogueira, do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA) de Humaitá, reforçou que os docentes não concordam com a forma como os percentuais de reajuste foram colocados, onde os valores são diferenciados. “Também não concordamos com os valores propostos para o salário base dos professores em início de carreira, principalmente aqueles com título de mestre e doutor”, disse.

Além da análise da proposta, a assembleia em Humaitá também contou com deliberações relacionadas aos problemas da educação nos municípios do interior. Por meio de uma votação, os professores presentes decidiram produzir um documento com reivindicações de longo e médio prazo, que será encaminhado ao Andes-SN com o objetivo de que seja discutido no âmbito nacional.

Entre as pautas do documento estão: as condições para a fixação e/ou manutenção dos professores nos campi do interior do país; as condições atuais de trabalho; atrativos diferenciados para os docentes em áreas como a Amazônia, por exemplo, a regularização do adicional de atividade penosa e a implantação do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), exigindo que o governo cumpra o projeto inicial de cada campus do interior.

Em Coari, os professores divulgaram a decisão nas rádios do município. “Foi uma forma de levarmos até a população as informações corretas sobre as razões que nos levaram a essa rejeição, o que significa nada mais que reafirmar nossa pauta de reivindicações”, disse o professor Charles Falcão.

Fonte: Adua



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