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Estudantes da Ufam aprovam reorganização das atividades de greve



Os discentes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) aprovaram na tarde desta segunda-feira (9) a reorganização da lista de integrantes do Comando de Greve Estudantil (CGE) e das atividades do movimento paredista, enquanto durar a paralisação da categoria, dos professores e dos técnicos em educação da Ufam. A decisão foi tomada em Assembleia Geral, realizada na sede da Adua.

A estudante do 3º período de Serviço Social, Edda Godinho, é um dos novos nomes que passam a compor o CGE. “Quando a greve começou, eu estava muito distante do debate. Mas, depois de buscar informações sobre a greve em blogs, sites, resolvi me envolver na discussão sobre a educação”, explicou a discente, acrescentando que já estava “participando informalmente das atividades do comando há três semanas”.

Além da reorganização da composição do CGE, os discentes aprovaram a indicação da aluna Débora Massulo, representante dos alunos do Campus Manaus Centro do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), com intuito de fortalecer a greve dos estudantes das Instituições Federais de Ensino (IFE) na unidade federativa.

Os discentes também aprovaram a escolha de quatros estudantes para representar a categoria em Brasília, durante a Marcha prevista para ocorrer dia 18. Os nomes serão conhecidos na próxima sexta-feira (13), quando ocorrerá a próxima AG dos universitários. “A propósito, todas as assembleias ocorrerão nesse dia da semana, a partir das 16h, na sede da Adua”, disse a estudante do 7º período de Pedagogia, Maria Rosete Pantoja, outra nova integrante do CGE.

Participação no CNGE

A participação de representantes do CGE no Comando Nacional de Greve dos Estudantes (CNGE) deve aumentar nos próximos dias, apesar da falta de organização dos discentes em Brasília, conforme avaliação da finalista do curso de Letras Língua Francesa, Jeane Alves, primeira representante do Amazonas no Comando Nacional da categoria. “Eles [integrantes do CNGE) não têm a mesma postura e compromisso que a gente tem tido desde o início da greve, não sei se por inexperiência ou por conta da influência partidária, que é muito forte na capital federal”, afirmou.

Segundo a estudante, a disputa por poder entre integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel) muitas vezes se sobrepõe ao foco principal do movimento grevista discente, cuja bandeira de luta é por melhores condições de ensino nas universidades. “Essa relação tem prejudicado muito o movimento em âmbito nacional”, ponderou. Conforme Jeane, os líderes do CGE local vão cobrar em Brasília atenção à pauta nacional da educação.

Fonte: Adua



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