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Professores defendem greve na Tribuna Popular



Integrantes do Comando Local de Greve (CLG) dos docentes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participaram, na manhã desta quarta-feira (30), da ‘Tribuna Popular’, na Câmara Municipal de Manaus (CMM), com objetivo de conquistar o apoio dos parlamentares da capital na defesa da universidade pública, gratuita e socialmente referenciada. Nesta quinta-feira (31), os professores darão conhecimento das causas da greve aos deputados estaduais, em sessão agendada para 9h, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).

“É necessário defender o que a gente considera o mais importante patrimônio institucional do país, as Universidades”, disse um dos diretores da Associação dos Docentes da Ufam (Adua), professor Alcimar Oliveira, único a fazer uso da palavra na ‘Tribuna Popular’.

De acordo com o Oliveira, os parlamentares se comprometeram a aprovar uma moção de apoio à greve dos professores federais. “Os motivos da greve despertaram muita indignação dos vereadores, quando ressaltei, por exemplo, que o vencimento básico de um professor graduado e com carga horária de 20h é inferior ao salário mínimo brasileiro, ficando em R$ 557,51”, afirmou.

O professor reforçou aos parlamentares que a categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis e piso salarial, para regime de 20 horas, correspondente ao salário mínimo calculado pelo Dieese (atualmente em R$ 2.329,35).

Conforme uma das integrantes do CLG, professora Roberta Andrade, todos os pronunciamentos feitos pelos parlamentares convergiram para o reconhecimento da importância da universidade. “A defesa da qualidade do ensino, de condições dignas de trabalho e de uma carreira docente marcou as falas feitas na casa”, disse.

Compromissos

Além da moção de apoio à paralisação dos docentes, os parlamentares prometeram discutir a situação de precariedade dos salários e de trabalhos dos professores da Ufam em uma sessão na Comissão de Educação da CMM, por iniciativa do vereador Waldemir José (PT).

Ainda a pedido do petista, a Câmara aprovou uma manifestação de apoio à proposta de aplicação imediata de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no setor da educação.

Fonte: Adua



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