Cerca de 60 professores e técnicos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participaram, na manhã desta quarta-feira (25), da mobilização organizada pela categoria em frente ao Campus. O evento faz parte da agenda local organizada em virtude do Dia de Paralisação Nacional dos Servidores Públicos. A programação inclui ainda uma Assembleia Universitária Conjunta, prevista para as 14h30 no hall do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL).
De acordo com o presidente da Adua, Antônio Neto, a adesão foi satisfatória. “Os professores e os técnicos administrativos estavam com a gente, mas os alunos ainda se mostram um pouco apreensivos com a possibilidade de paralisação. A nossa intenção é justamente discutir com eles, fazer com que eles façam parte desse movimento, incluí-los nessa luta”, disse. O início da greve está previsto para 17 de maio, caso as reivindicações da categoria não sejam aceitas pelo governo federal.
Na Assembleia, os docentes irão esclarecer a comunidade acadêmica em relação às demandas reivindicadas. “Essa assembleia não tem caráter deliberativo, mas vamos discutir com professores e estudantes os motivos da possível greve e pensar formas de governo”, informou vice-presidente da Regional Norte I do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Jacob Paiva.
O piso salarial do professor de carreira da Ufam é de R$ 557,51, afora os benefícios. “O salário ideal, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que considera a inflação dos últimos anos, é acima de R$ 2,2 mil”, disse o presidente da Adua. A última greve da categoria ocorreu em 2005 com duração de mais de cem dias.
Fonte: Adua
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