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Negligência em efetivação de docente vira pauta de assembleia na Adua



A não efetivação no serviço público do professor Josenildo Santos de Souza será um dos pontos de pauta na próxima assembleia da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua), que acontece na quarta-feira, 14. O docente atua no Instituto de Natureza e Cultura (INC/Ufam) em Benjamin Constant desde 2006 e concluiu o estágio probatório em 2009, mas até hoje sua efetivação não aconteceu. Agora o professor acusa formalmente a reitora da Ufam de prevaricação e procrastinação, uma vez que encaminhou diversos recursos aos conselhos superiores da instituição sem resposta.

De acordo com o professor Tharcisio Santiago, 2º Vice-presidente da Adua, a associação dará a devida atenção ao caso. “Acataremos a solicitação do professor Josenildo como a reivindicação de um docente que, após tentar todas as vias de diálogo junto à administração, viu-se na situação de ter que recorrer às vias judiciais”, afirmou.

Tharcisio acredita que o caso de Josenildo abrirá precedente para possíveis medidas a serem tomadas por outros docentes que sofrem com negligências similares. Ele cita o caso de outro professor do INC, o docente Max de Souza Pinheiro, que também não recebeu a portaria de nomeação após ter completado o período de estágio.

Em matéria veiculada no Portal do Holanda sobre o caso do professor Josenildo, expõe-se a suspeita de que sua situação tenha sido motivada por divergências políticas com a atual reitoria da Ufam. No entanto, o professor Tharcisio denuncia uma situação ainda mais complexa. “Há um problema maior, de caráter administrativo, que possibilita esses erros. É o fato de a instituição não estar devidamente organizada para emitir as portarias de aprovação a contento e dentro dos prazos legais”, afirmou o professor.

Para o professor Tharcisio, é alarmante o fato de os campi fora da sede não conseguirem realizar operações básicas administrativas como a efetivação dos docentes. “O relato do professor Josenildo é muito grave. A universidade não está preparada para cumprir e respeitar legislações federais e nem as suas próprias”, frisou. O Jornal da Adua trará, em sua edição de março, mais detalhes sobre o caso.


Fonte: Adua



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