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Greve da Educação no AM tem ocupação de estudantes e Assembleia Comunitária na Ufam



Data: 02/10/2019

A Greve Geral da Educação de 48h começou com panfletagem no Bosque da Resistência, na entrada do campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) de Manaus e ocupação do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ), em Parintins, pelos estudantes. A mobilização visa fazer frente aos múltiplos ataques do governo Bolsonaro que neste ano ampliou o desmonte do setor público, incluindo as universidades. 

Docentes, técnicos e estudantes convocaram toda a comunidade acadêmica para a greve de ocupação nesses dias 2 e 3 de outubro logo pela manhã no Bosque da Resistência. Às 10h, foi realizada a Assembleia Comunitária no hall do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais da Ufam (ICHL).

Para o professor da Faculdade de Educação (Faced) Jacob Paiva, o momento é de luta. “A história da Ufam é uma das mais belas. Logo quando entrei aqui, ainda como estudante, vivenciei os resquícios da Ditadura, mas fomos uma das primeiras universidades a eleger um reitor com a participação de estudantes, técnicos e docentes. Nos aproximamos de novas eleições e não podemos deixar que Bolsonaro faça uma intervenção, é momento de nos unirmos e lutarmos”, afirmou.

A 1º tesoureira da Seção Sindical dos Docentes da Ufam (ADUA-SSind.), Ana Lúcia Gomes, comentou sobre a importância da paralisação de 48h. “Estamos aqui para mobilizar a comunidade interna e externa. A universidade está sendo atacada, os cortes estão desmascarando as mazelas deste governo que é contra a educação e a comunidade indígena, temos motivos de sobra para ir às ruas protestar”, destacou.

Confira aqui a programação completa da Greve Geral da Educação nos campi da Ufam de Manaus e das unidades fora da sede.

Fonte: ADUA-SSind.



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