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"Projeto não surge de discussão, já veio imposto pelo governo", afirma ADUA sobre "Future-se"



Data: 02/08/2019

O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), reunido na quinta-feira (1°), aprovou moção de repúdio  ao Programa Institutos e Universidades Empreendedoras e Inovadoras (Future-se) do governo federal. Durante a reunião extraordinária convocada para discutir o projeto, a ADUA-SSind. destacou o posicionamento contrário da categoria ao projeto que intensifica a descaracterização da universidade pública e visa sua total mercantilização. 

Realizamos uma assembleia extraordinária para debatermos sobre o Future-se e decidimos que a ADUA rejeita o projeto e a consulta, o projeto já nasce morto, pois não surge de um objeto de discussão, já veio imposto pelo governo, o projeto não só privatiza a universidade como acaba com sua autonomia, nós precisamos reagir a isso, o projeto simboliza a morte da educação pública, gratuita, laica e socialmente referenciada, a ADUA é contrária aos ataques à educação e à autonomia universitária", afirmou o presidente da Seção Sindical dos Docentes da Ufam (ADUA-SSInd.), Marcelo Vallina, durante a reunião do Consuni, no plenário Abraham Moysés Cohen, na Faculdade de Direito, no Campus Universitário, em Manaus.

Em Assembleia Geral (AG) realizada no último dia 25, os docentes da Ufam decidiram, por unanimidade, posicionamento contrário à totalidade “Future-se”. Para se contrapor às investidas do MEC contra a educação, a categoria decidiu a participação na Greve Geral de 13 de agosto, cujos protestos ocorrerão pelo país. A atividade faz parte das deliberações do 64º Conselho Nacional do ANDES (Conad).

Após a discussão do projeto elaborado pela equipe do Ministério da Educação (MEC) de Bolsonaro, o Consuni emitiu uma moção de repúdio ao "Future-se". Leia na íntegra:






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