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Reforma da previdência – Diretoria do ANDES é barrada na câmara



Data: 10/07/2019

Em uma manobra premeditada, a mesa da Câmara dos Deputados decidiu iniciar a votação da Reforma da Previdência nesta terça-feira (09), em uma explícita tentativa de impedir as grandes mobilizações que lutam para derrubar a contrarreforma da previdência proposta pelo governo Bolsonaro.

Diante dos ataques aos trabalhadores e as trabalhadoras, a diretoria do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) tem se empenhado nas mobilizações contra a PEC 06/2019. Os diretores do ANDES-SN, que estão desde segunda-feira (08), realizando diversas reuniões para estruturar futuros atos em defesa da educação e da previdência, marcaram presença nesta terça-feira (09) nos corredores da câmara.

O objetivo da mobilização dentro dos corredores da Câmara é pressionar, principalmente os parlamentares que ainda não manifestaram seu voto. Porém mais uma vez o governo se mostrou intolerante, barrando a diretoria do ANDES-SN e não os permitindo acompanhar a votação que ocorrerá ainda nesta quarta-feira (10). Segundo Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN, a mobilização do movimento sindical continuará forte, “nossa diretoria está aqui na Câmara desde que soubemos da antecipação da pauta de votações. Nós continuaremos presentes, contra a reforma da previdência e em defesa da educação pública gratuita e de qualidade”, afirmou.

A secretária-geral do ANDES-SN, Eblin Farage, falou sobre a forte pressão que a oposição busca fazer sobre a votação, “Rodrigo Maia está fazendo o dever passado pelos seguimentos da burguesia, interessados em ganhar com o fim da previdência pública, e ele está sendo muito hábil nesse processo. A mando do executivo vem cumprindo a tarefa de comprar parlamentares. Nota-se claramente um conjunto de emendas sendo liberadas na semana da votação. Nossa tarefa, nesse momento, é intensificar a luta e, por este motivo, suspendemos a reunião da diretoria e fomos para o Congresso Nacional pressionar os deputados”, destacou Eblin.

Fonte: ADUA-SSind. com informações do ANDES-SN



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