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Aduff e ANDES-SN defendem direito à manifestação e repudiam atropelamento em Niterói (RJ)



Data: 14/06/2019

Dirigentes da Associação dos Docentes da Universidade Federal Fluminense (Aduff-SSind) e do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) afirmaram ser inaceitável ações violentas como o atropelamento ocorrido na manhã desta sexta-fera (14), em Niterói (RJ), durante Greve Geral. Os representantes das entidades afirmaram que a manifestação pacífica dos docentes defende justamente o direito à vida com dignidade, com Previdência Social e educação.

Um motorista avançou com o carro sobre manifestantes, a maioria estudantes e professores, que participavam de ato em frente ao Hospital Universitário Antonio Pedro, na Avenida Marques do Paraná.

Três pessoas ficaram feridas - duas professoras e um estudante. O trio foi socorrido por uma ambulância do Corpo de Bombeiros e levados para unidade hospitalar. Nenhum dos feridos corre risco de vida. O motorista dirigia um Fox vermelho placa LSB 1696 e fugiu após furar o bloqueio e atingir os manifestantes.

Após o socorro, o ato que reúne dezenas de pessoas prosseguiu. "Motorista/Vai devagar/Eu tô na rua pra você se aposentar", cantavam.  A manifestação começou nas primeiras horas da manhã no Huap e, de lá, seguirá em passeata pelas ruas de Niterói.

"Essa greve geral é o segundo grande momento das mobilizações contra a reforma da Previdência, depois das mobilizações de maio. É necessário que as pessoas entendam [que esses atos] são em defesa da aposentadoria de todo mundo, inclusive de quem já se aposentou, porque se essa reforma passar ela vai tirar direitos também dos que já se aposentaram", disse a docente da UFF e secretária-geral do ANDES-SN Eblin Farage.

A professora também criticou a ação do motorista e disse que ela reflete a incitação à violência do atual governo. "Ações como a que ocorreu aqui em Niterói, de um motorista avançar em cima de manifestantes, é inadmissível e mostra uma desumanização que está sendo provocada, impulsionada e incentivada pelo governo federal, pelo PSL e pelos asseclas desse governo", afirmou.

Fonte:
ADUFF



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