Data: 12/06/2019
A construção da Greve Geral de 14 de junho foi um dos temas discutidos na reunião conjunta dos Setores das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), Estaduais Estaduais e Municipais de Ensino Superior (IEES/IMES), realizada nos dias 8 e 9 de junho, em Brasília (DF). No encontro, os representantes dos setores também avaliaram as manifestações da Educação dos dias 15 e 30 de Maio.
Entre os encaminhamentos da reunião está a intensificação de panfletagens, audiências públicas nas câmaras de vereadores e assembleias legislativas, coleta de assinaturas do abaixo-assinado contra a reforma da previdência, assembleia comunitária e “Universidade na Praça”, construídas em conjunto com os estudantes e as estudantes, os técnicos e técnicas e o conjunto da classe trabalhador.
Avaliação
"As mobilizações dos dias 15 e 30 de maio de 2019 demonstraram a capacidade do setor de educação de mobilizar e o apoio da população na defesa da educação pública e gratuita.Essas manifestações devem servir para potencializar a grande mobilização que deve ser construída para a Greve Geral de 14 de junho.Nesse sentido, a reunião conjunta dos setores do ANDES-SN apontou a necessidade das seções sindicais se empenharem na articulação com movimentos sociais e outras categorias para parar o Brasil no dia 14J, com a ampliação das ações de mobilização que dialoguem com a comunidade acadêmica e também com a sociedade como um todo. O desafio é articular a pauta dos ataques à educação e a tentativa de reforma da previdência, ambas perversas para a classe trabalhadora, pois contribuem para a ampliação da desigualdade social e para a pauperização da maior parte da população, uma vez que retiram direitos historicamente conquistados", diz trecho do informe da reunião.
Por isso, também foi encaminhado que as seções sindicais e as secretarias regionais criem e fortaleçam o Fórum Sindical, Popular e de Juventude, por direitos e pelas liberdades democráticas, nos estados e municípios.
Leia na íntegra o informe:
INFORME DA REUNIÃO CONJUNTA DO SETOR DAS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS DO ANDES-SN
As seções sindicais presentes na reunião conjunta do setor das IFES e IEES/IMES avaliaram que a conjuntura exige a ampliação da mobilização da categoria docente, em articulação com demais categorias, na luta contra a reforma da previdência do governo Bolsonaro. As mobilizações dos dias 15 e 30 de maio de 2019 demonstraram a capacidade do setor de educação de mobilizar e o apoio da população na defesa da educação pública e gratuita. Essas manifestações devem servir para potencializar a grande mobilização que deve ser construída para a GREVE GERAL de 14 de junho.
Nesse sentido, a reunião conjunta dos setores do ANDES-SN apontou a necessidade das seções sindicais se empenharem na articulação com movimentos sociais e outras
categorias para parar o Brasil no dia 14J, com a ampliação das ações de mobilização que dialoguem com a comunidade acadêmica e também com a sociedade como um todo. O
desafio é articular a pauta dos ataques à educação e a tentativa de reforma da previdência, ambas perversas para a classe trabalhadora, pois contribuem para a ampliação da desigualdade social e para a pauperização da maior parte da população, uma vez que retiram direitos historicamente conquistados.
O momento é de concentração de esforços para ampliação da mobilização que nos possibilite resistir aos ataques do governo federal e dos governos estaduais aos sindicatos, a exemplo da MP 873, que altera a forma de recolhimento da contribuição sindical. Portanto, é necessário concentrar esforços para ampliar a mobilização para envolver a comunidade acadêmica na construção de atividades que dialoguem para dentro das instituições de ensino e também com a comunidade do entorno, demonstrando que os ataques à educação pública são ataques a toda a sociedade, contribuindo assim para fortalecer a mobilização para a GREVE GERAL de 14 de junho.
A conjuntura exige unidade de ação, com ampliação da mobilização, para resistirmos aos retrocessos e acumular para a construção de um projeto estratégico para a classe
trabalhadora e para a educação pública.
Fonte: ADUA-SSind. com informações do ANDES