A ação foi uma das definidas durante reunião dos dirigentes das centrais sindicais, na última terça-feira (26), para construir os próximos passos da luta contra a Reforma da Previdência proposta por Jair Bolsonaro (PSL). O encontro ocorreu na sede do Dieese, em São Paulo.  Os participantes também avaliaram os atos do dia 22 de março, considerados vitoriosos pelos sindicalistas.

O objetivo do abaixo-assinado é intensificar a campanha junto à população, para explicar como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6/2019 representa o fim do direito à aposentadoria. Pretende-se também alertar para outros ataques, como ao BPC, PIS/PASEP, pensão por morte, entre outros. Durante os atos está prevista ainda a distribuição de uma cartilha explicativa para a população.

Outras atividades

No dia 9 de abril, acontecerá uma ação unificada das centrais sindicais no aeroporto de Brasília (DF). O foco é pressionar deputados e senadores que desembarcarem no local, para que não votem a favor da PEC da Reforma da Previdência. A partir de agora, orientação é também pressionar de forma permanente os parlamentares, no Congresso e em suas bases.

Mais uma ação aprovada é o apoio e participação das centrais sindicais à provável greve nacional dos trabalhadores da Educação. A paralisação está prevista para o dia 26 de abril e será confirmada após reunião da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE). A orientação, confirmada a greve, é a realizar de ações unitárias nos estados neste dia, para unificar a defesa da Educação Pública e da Previdência.

O 1° de maio – Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores – é a próxima data nacional de luta unificada apontada pelas centrais. As manifestações deverão ser organizadas em todo o país com foco na luta contra a Reforma da Previdência e contra o desemprego.

O presidente do ANDES-SN, Antonio Gonçalves, considera o calendário de luta das centrais insuficiente para a conjuntura. “O ANDES-SN avalia que o calendário de luta das centrais sindicais está muito aquém das necessidades da conjuntura. Isso nos impõe a tarefa de construir as lutas nos Estados. Por isso, devemos construir nos Estados os Fóruns Sindicais, Populares e de Juventudes. Os fóruns podem nos levar a um patamar que dê conta dos desafios da conjuntura”, comenta. O dirigente avalia que, se confirmada, a paralisação da CNTE em 26 de abril será uma data fundamental para o crescimento das lutas no país.

Fonte: ANDES-SN com edição da ADUA-SSind.