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Adua realiza Ato Público em prol da segurança docente



A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua-SS) realiza nesta quinta-feira, 17, a partir das 14h, um Ato Público em prol do livre exercício da docência e de melhores condições de segurança no Campus da Ufam. A atividade acontece no espaço de convivência ao lado da cantina do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL/Ufam).

O Ato Público é motivado pelo caso do professor Gilson Monteiro, que teve sua aula invadida e foi espancado por Amin Aziz, irmão do atual governador do Amazonas, em 2009. O crime ganhou repercussão novamente em 2011 por conta da decisão do Ministério Público Federal (MPF) de o agressor pagar à Ufam a quantia de R$ 15 mil, mas de omitir um parecer que abrangesse os danos morais e físicos do professor. O valor ainda foi dividido em três parcelas pagas em fevereiro, março e abril deste ano.

Por conta das crescentes denúncias de casos de assédio moral e agressão vitimando docentes, a Adua encabeça o Ato Público, que abrirá espaço para a discussão do problema. A partir daí, a associação pretende pressionar a reitoria da Ufam em busca de explicações acerca da omissão da universidade perante a agressão sofrida pelo professor Gilson e perante a invasão do espaço físico da instituição, assim como o destino da quantia paga por Amin Aziz à universidade, que ainda não foi esclarecido.

Medidas futuras

Para fortalecer o apoio ao professor Gilson, a Adua planejou uma série de ações de denúncia apontando as irregularidades presentes na decisão da Justiça. A associação já encaminhou ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) um documento solicitando a avaliação da o caso por um especialista na área penal. Espera-se assim frisar o fato de que a decisão do MPF deve ser revista porque o acordo entre a reitoria e Amin Aziz foi realizado sem o conhecido do professor agredido.

A Adua também formou uma comissão que vai realizar uma visita ao presidente do MPF para informar suas medidas sobre o caso. Dependendo do parecer da assessoria jurídica prestada através do Andes-SN, a associação pode chegar a mover uma ação jurídica em âmbito superior. Além disso, a Adua pretende pautar o assunto junto ao Conselho Universitário da Ufam (Consuni) para que este avalie o posicionamento da reitoria perante o caso.

Entidades participam do ato

Diversas entidades foram convidadas para o ato público do dia 17, tais como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AM), o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam) e o Conselho Regional de Medicina (CRM-AM). A atividade abrirá espaço para os representantes das entidades e para os demais participantes abordarem a questão e mesmo denunciarem casos de assedio moral e agressão. O ato é aberto a toda a comunidade universitária.


Fonte: Adua



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