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Reitoria acata propostas de professores



Adua participa de reunião do Conselho da Administração da Ufam


O reitor Hidembergue Frota informou hoje que vai levar a público a posição da administração em relação à agressão cometida contra o professor Gilson Monteiro pelos irmãos Aziz, ocorrida há mais de uma semana. A informação veio da reunião do Conselho da Administração (Consad) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que ocorreu hoje, às 9h30, após pressão de professores e demais segmentos.

Além de membros do Consad, a Adua, estudantes, servidores e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas aproveitaram a reunião para discutir o fato e sugerir propostas de encaminhamento. O reitor Hidembergue afirmou que nunca esteve ausente quando a universidade foi ameaçada. “O pior caso de que me lembro foi a declaração do ex-prefeito (Serafim Corrêa), quando disse que a Ufam só serve para ‘encher o saco’. Imediatamente a reitoria enviou uma resposta”, disse o reitor. Ele afirmou que já providenciou que o caso da estudante Samara Aziz fosse estudado por uma comissão de sindicância.

Outra medida, sugerida pelo professor Tomzé Costa, presidente da Adua, será convocar uma coletiva de imprensa e publicar uma nota de repúdio da instituição. Tomzé afirmou que a mídia divulgou declarações que vão de encontro ao propósito da livre docência na universidade. “A Ufam não pode ficar domesticada a esse tipo de raciocínio”, disse.

O professor Menabarreto França lamentou que o deputado Berlamino Lins, presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) também tenha dado declarações equivocadas sobre o papel dos docentes e da universidade. O reitor Hidembergue se comprometeu a enviar uma resposta diretamente ao deputado.

A docente Arminda Mourão discutiu sobre a importância da autonomia universitária. Ela propôs que a instituição informasse os fatos ao Congresso Nacional, ao Ministério da Justiça e à relatora do processo de pedofilia que envolveu o vice-governador Omar Aziz. “O processo existe. O professor Gilson Monteiro não estava errado”, declarou a professora. A proposta também foi acatada pela reitoria.



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