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Atos estudantis no Brasil pressionam reitores



A força da mobilização estudantil toma conta de instituições públicas de ensino superior no Brasil nas últimas semanas. Reitores das Universidades de São Paulo (USP), de Brasília (UnB) e da Federal do Maranhão (Ufma) violaram a autonomia universitária e desagradaram estudantes, que estão em mobilização, ocupando as reitorias.

Em São Paulo, desde o dia em que a Polícia Militar invadiu a USP para repreender piquetes dos servidores públicos, estudantes demonstraram sua revolta por meio de manifestações e greves. Ainda assim, o Conselho de Reitores das Universidades Públicas (Cruesp) não reabriu diálogo para negociação salarial com servidores e os policiais militares se mantêm até hoje no campus da USP.

Hoje, os estudantes ocuparam as ruas e bloquearam o acesso à universidade. Depois de 13h, docentes de várias cidades paulistas reuniram-se em assembleias para deliberar sobre as manifestações. Os policiais reagiram com bombas e balas de borracha.

Em Brasília, a revolta é de discentes da Casa do Estudante Universitário (CEU). Eles brigam pela melhoria da marmita, reforma do alojamento, segurança, transporte, laboratório de informática, entre outras demandas da casa. Cerca de 40 estudantes ocuparam a Sala de Atos da Reitoria da UnB ontem. Alguns ainda estão lá à espera do reitor.

Na semana passada, na tarde do dia 3 de junho, a reitoria da Ufma, no Maranhão, também foi palco de assembleias e protestos de estudantes. A revolta foi provocada pela adoção de novo horário para as aulas da instituição. De acordo com proposta do reitor, o turno vespertino se estenderia até às 12h50 e o vespertino se iniciaria às 13 horas. Desde ontem, cerca de 120 estudantes aguardam o reitor nas dependências da reitoria. Além da mudança no horário, contêm na pauta de reivindicações dos discentes a revogação da adesão da Ufma ao Enem e ao Reuni.



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