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Comunidade acadêmica da Escola Agrotécnica da UFRR cobra melhor infraestrutura



Data: 26/04/2018

Na terça-feira (24), professores, técnico-administrativos e estudantes da Escola Agrotécnica da Universidade Federal de Roraima (Eagro) realizaram um protesto em frente ao prédio dar da UFRR para cobrar soluções acerca dos problemas na infraestrutura local, especialmente devido à falta de abastecimento de água.

De acordo com o professor da Eagro, Rafael Jorge do Prado, a escola está a mais de uma semana com problemas no abastecimento de água, sendo essa uma problemática recorrente nos últimos anos, tendo sido solicitada desde a semana passada, porém sem resolução. “Estamos sem água para beber, para limpar banheiros e para fazer as refeições dos alunos e servidores. A maior parte dos nossos alunos estuda em período integral e muitos são internos, fazendo, portanto, todas as refeições no campus, além das necessidades de água para sua higiene pessoal”, afirma o professor.

Além dos problemas com a água, outras demandas foram denunciadas como falta de transporte para locomoção dos alunos e de manutenção dos veículos.

Em meio a dificuldade de funcionamento por ausência de infraestrutura adequada, foi deliberada, em reunião colegiada, uma paralisação das aulas no campus Murupu, onde as atividades de ensino da Eagro devem ser retomadas no dia 2 de maio. No entanto, o retorno das aulas só acontecerá se a situação estiver normalizada.

A Seção Sindical dos Docentes da UFRR (Sesduf-RR SSind do ANDES-SN) deu apoio ao protesto e paralisação das aulas. A presidente da Seção Sindical, Vânia Lezan, saudou a atitude dos professores, técnicos e estudantes da Eagro pela busca do diálogo e transparência para a solução dos problemas que estão acontecendo.

“Na Sesduf-RR, o nosso Grupo de Trabalho de Política Agrária, Urbana e Ambiental (GT Paua), coordenado pelos professores Janailton Coutinho e Manuela Cordeiro vão ajudar a refletirmos e trazer as mudanças de fato tanto para a Eagro, quanto para a educação do campo e também ao trabalhador do campo. Temos que nos unir para fortalecer a vida deles lá na sua terra”, finalizou Vânia.

Com edição do ANDES-SN

Fonte: Sesduf-RR SSind.



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