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  13/12/2019



ANDES-SN defende a liberdade de pensamento dos docentes nas universidades



 

 

A diretoria do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) publicou nesta quinta-feira (12) uma nota em defesa da liberdade de pensamento dos e das docentes nas universidades públicas.  A nota lembra ainda sobre a criação de uma Comissão de Enfrentamento à Criminalização e à Perseguição Política a Docentes, no 37º Congresso da Entidade em 2018.

 

 

Leia a seguir a nota na íntegra

 

 

NOTA DA DIRETORIA DO ANDES-SN CONTRA A PERSEGUIÇÃO E ATAQUES À LIBERDADE DE PENSAMENTO DE DOCENTES NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS FEDERAIS

 

 

Historicamente, o ANDES-SN tem defendido a liberdade acadêmica, de pensamento e/ou de cátedra e nos últimos anos adotou postura mais firme com relação a isso diante dos ataques à(o)s docentes das Instituições de Ensino Superior de todo o país.

 

 

O 37º Congresso do Sindicato Nacional, realizado em Salvador, em janeiro de 2018, aprovou a criação de uma Comissão de Enfrentamento à Criminalização e à Perseguição Política a Docentes, com a presença de sua Assessoria Jurídica Nacional. Essa é "responsável pelo levantamento, acompanhamento e denúncia dos casos de assassinatos, perseguições, investigações, judicializações e criminalizações de caráter político promovidos pelos aparelhos repressivos do Estado ou por grupos reacionários organizados dentro e fora das Instituições de Ensino Superior, IF, CEFET, com o fim de repressão e cerceamento da liberdade de pesquisa, de ensino, de aprendizagem, de mobilização e de luta”.

 

 

O ANDES-Sindicato Nacional tem monitorado denúncias referentes aos casos de perseguição e ataques contra docentes da UnB, perpetrado por grupos internos e externos alinhados ao pensamento reacionário, conservador e de (extrema) direita. Esses ataques, na forma de linchamento público em redes sociais ocorreram e ocorre com docentes de diversas faculdades e institutos dessa universidade, tais como: Psicologia (IP), Direito (FD), Ciência Política (IPOL) e Educação (FE). Isso tem ocorrido pelo simples fato de docentes exercerem a sua livre manifestação de pensamento e ideias no ambiente acadêmico.

 

 

No momento, o ANDES-SN manifesta sua solidariedade à(o)s docentes perseguidos e perseguidas e se coloca à disposição para adotar medidas para garantir o pleno desenvolvimento de suas atividades acadêmicas e de pesquisa.

 

 

Aproveitamos para divulgar o relatório anual Free to Think, que monitora a perseguição a acadêmicos e a universidades em todo o mundo. Com cinco edições publicadas, já teve estampadas em sua capa fotos do Irã, da Turquia, do Paquistão e Egito. Na edição de 2019, quem ocupa a primeira página do relatório é o Brasil. Leia e acompanhe a matéria clicando aqui
 

 


Em Defesa da Universidade Pública e Gratuita!

Brasília(DF), 12 de dezembro de 2019.

 

 

Fonte: ANDES-SN com edição da ADUA-SSind



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