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Conclat recebe mais de 4 mil. Adua estava presente



Congresso da Conlutas antecedeu Conclat


O Congresso da Classe Trabalhadora (Conclat), que tinha como principal objetivo criar uma central única da classe trabalhadora (Conlutas e Intersindical) e também dos movimento sociais reuniu, segundo dados do credenciamento, mais e 4 mil pessoas em Santos (SP) nos dias 5 e 6. A Adua foi representada por três delegados: Antônio Pereira (Neto), Arnóbio Bezerra e Jacob Paiva.

Foram 3.115 delegados e 799 observadores de todo o país; além de 140 convidados, dos quais 120 são internacionais. Outras 100 pessoas trabalham no apoio. Todos os estados, com exceção do Tocantins possuem representação.

As categorias que se destacam em número de participantes são os metalúrgicos e os servidores públicos, especialmente os professores. O SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ) levou a maior delegação, com 355 delegados.

A nova central será classista, combativa e internacionalista. O representante da Intersindical, Edson Carneiro (Índio), disse que a luta internacional dos trabalhadores deve ser direcionada contra o imperialismo.

“É um instrumento de luta para mudarmos a realidade social, política e econômica em nosso país. Temos a tarefa de elaborar um plano de ação, um plano de combate para enfrentar a política do governo e dos patrões, como o plano de previdência ou o veto que Lula quer fazer ao reajuste do salário. Precisamos é criar um instrumento novo de luta e unitário e não apenas fazer uma somatória”.

Os movimentos sociais alertaram para a importância da construção do novo. “É preciso um instrumento novo, porque a atual estrutura sindical legitima a exploração que o capital provoca nos trabalhadores”, ressaltou o coordenador da Pastoral Operária Metropolitana de São Paulo, Waldemar Rossi.

A união da classe trabalhadora e dos movimentos sociais é vista com positiva pelo dirigente do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Poulos. “O Congresso é um ponto de partida e dará um salto de qualidade. Mesmo reunindo tradições diferentes, o desafio é uma central unitária”.

A professora Lindomar Federighi, da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) em São José do Rio Preto (SP), falou da importância de uma nova central. "A CUT (Central Única dos Trabalhadores) está atrelada aos patrões e ao governo, buscamos um caminho novo", afirmou.

O Congresso da Classe Trabalhadora foi convocado pela Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas), Intersindical (Instrumento de Luta, Unidade de Classe e de Construção de uma Central), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), MAS (Movimento avançado sindical), MTL (Movimento Terra Trabalho e Liberdade) e PO (Pastoral Operária Metropolitana de São Paulo)

Delegação Internacional

Representantes do mundo do trabalho de 24 países prestigiam o Congresso da Classe Trabalhadora. O representante da Batay Ouvriye, Didier Domenique falou como o internacionalismo da classe trabalhadora atuou solidariamente com o povo haitiano.

Cerca de 100 outros convidados da América Latina, Alemanha, Espanha, França, Itália, Suíça, Japão, Estados Unidos e Rússia participam das discussões.



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