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CSP-Conlutas Amazonas intensifica luta contra retirada de direitos



Data: 06/05/17

Após um longo período de articulações, a seção amazonense da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) foi fundada oficialmente em Assembleia Geral realizada na manhã deste sábado (6), no auditório da ADUA. Além de representantes da seção sindical e da CSP-Conlutas, coordenadores de seções sindicais e movimentos sociais que fazem parte da nova entidade participaram da mesa de abertura, como o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), do Movimento Luta Popular (MLP), Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), Movimentos Mulheres em Luta (MML) e Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel).
 
Em sua fala de abertura, a presidente do ANDES-SN e membro da secretaria executiva nacional da CSP-Conlutas, Eblin Farage, destacou que a nova entidade surge com o papel de intensificar as mobilizações contra as reformas da Previdência e trabalhista, algumas já articuladas com êxito pela CSP-Conlutas em parceria com demais movimentos sociais e seções sindicais.
 
“Em meio à degeneração de tantas representações da classe trabalhadora, cujos objetivos são essencialmente eleitorais e partidários, fortalecer uma entidade classista é fundamental para nós”, observou. “Desde o ano passado, enfrentamos o desafio de fortalecer a unidade na luta contra as reformas em curso. A CSP-Conlutas atuou na construção dos atos que marcaram os últimos meses, como os dias 8 e 15 de março, este um grande ensaio para a Greve Geral do dia 28 de abril. Mas é necessário ampliar as mobilizações”, ressaltou Eblin.

Para Gilberto Vasconcelos, representante da CSP-Conlutas, a criação da seção amazonense representa uma nova etapa da dinâmica da luta de classes no Estado. “Depois de várias tentativas frustradas por questões burocráticas, enfim conseguimos criar a nossa seção estadual. E justamente nesse momento em que os sindicatos patronais e o governo vêm nos atacando profundamente. Por isso temos de reagir e avançar para obter novas conquistas”, analisou.
 
O presidente em exercício da ADUA Aldair Andrade considera que a criação da nova entidade vem fortalecer o combate aos ataques do poder institucionalizado. “Nosso papel é de resistência contra os desmandos que se apresentam. A ADUA, em seus quase quarenta anos, não foge à luta e está presente apara colaborar nesse processo”.

Ao final da cerimônia, foram aprovados por unanimidade os nomes indicados para a Diretoria Executiva Estadual (composto por cinco representantes de movimentos sociais, sindicais e oposição) e para o Conselho Fiscal da CSP-Conlutas Amazonas (composto por representantes e respectivos suplentes de três seções sindicais).
 
Fundada na cidade de São Paulo, há sete anos, a CSP-Conlutas é pautada pela defesa das reivindicações imediatas e pelos interesses históricos da classe trabalhadora, tendo como meta o fim de toda forma de exploração e opressão. Da nova entidade fazem parte a Anel (Assembleia Nacional de Estudantes Livre), o Movimento Mulheres em Luta, o Movimento Quilombo Raça e Classe, dentre outros.

Fonte: ADUA



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