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Presidente do ANDES-SN destaca a importância da luta conjunta contra retirada de direitos



Data: 05/05/17

“É incrível um governo com tão baixa popularidade conseguir junto com o Congresso realizar as piores contrarreformas da história desse país, que retiram direitos de forma esmagadora da classe trabalhadora”. A avaliação é da presidente do ANDES-SN, professora Eblin Farage, que durante palestra promovida pela ADUA nesta sexta-feira (5), convocou a comunidade acadêmica da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) a agir de forma coletiva e organizada contra as contrarreformas da Previdência, Trabalhista, do Ensino Médio e a contra a terceirização irrestrita.

Participando de discussões sobre o tema em universidades de todo o país, Eblin chamou a atenção do público, composto por docentes e discentes, para o caráter contínuo que as contrarreformas possuem, inclusive figurando como um dos principais desafios para a sociedade compreender que o processo de retrocesso promovido pelo governo e que vem se concretizando atualmente não é recente.

Apesar do aprofundamento da retirada de direitos observada no governo de Michel Temer, para a palestrante medidas advindas dos governos Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma, a exemplo da mudança do fator previdenciário, da extinção da integralidade e da paridade e da instituição do Funpresp, trouxeram o Brasil ao cenário atual.

“O Temer está aprofundando os males, mas eles não começaram com ele. E esse é um elemento estratégico da análise de conjuntura porque no próximo período vamos nos ver novamente diante de um projeto de país que, na nossa avaliação, também provocou retirada de direitos. O que hoje está acontecendo e vem se intensificando começou no país na década de 90 com o projeto neoliberal”, avalia.

A redução da intervenção do estado nas políticas públicas e a criação de novas mercadorias como Educação, Previdência e Saúde são apenas algumas das medidas adotadas, de acordo com a presidente do ANDES-SN, por todos os governos desde a década de 90, para “recuperar o país”.

A necessidade de lutar por direitos garantidos pela Constituição desde 1988 – como assistência, previdência e saúde - e pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) datada da década de 1940 figuram entre os sinais do retrocesso e da complexidade da realidade vivenciada pela sociedade atual.
 
Fonte: ADUA
 



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