Foto: Daisy Melo/Ascom ADUA

A ADUA participou, no sábado (04 de outubro), no Largo São Sebastião, da vigília pela liberdade para a flotilha Global Sumud, pelo fim do holocausto palestino e pelo rompimento das relações do governo brasileiro com Israel. O ato foi convocado pela Aliança pela Libertação da Palestina (ALP) Manaus e contou a com a participação de movimentos sociais e populares, sindicatos, central sindical e partidos políticos.
Em seu discurso durante o ato, a presidente da ADUA, professora Ana Lúcia Gomes, frisou o ANDES-Sindicato Nacional possui resoluções em favor da causa palestina e tem continuamente se manifestado e denunciado o genocídio na Faixa de Gaza. “Nós do movimento estamos juntos com todos os palestinos e com todos aqueles que sofrem qualquer tipo de atrocidade, porque o que estão fazendo na Palestina é uma atrocidade. Que nossas vozes reverberem nos nossos espaços, onde tivermos a possibilidade, porque não devemos justificar uma violência dessa natureza, que inclusive tem sido televisionada”, disse. A docente frisou que não se pode fechar os olhos para tantas mortes, principalmente de crianças e mulheres.
Foto: Rosário do Carmo/ADUA

Integrante da ALP Manaus, a também professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e sindicalizada à ADUA, Gisele Costa, frisou que Israel é um Estado assassino, que comete mais um crime: o sequestro em águas internacionais. “Enquanto os governos do mundo todo não ajudaram Gaza, deixaram o povo palestino à míngua, centenas de lutadores entraram em barcos e foram levar alimentos e remédios para Gaza, que neste momento sofre o maior genocídio do século 21. Esses ativistas foram sequestrados por militares que não se envergonham em matar mulheres e crianças na Faixa de Gaza”, denunciou a docente.
Além da ADUA, também participaram da atividade as entidades: ART, PSTU, PCBR, UP, CSP-Conlutas, Juventude Manifesta, UJC, MLTI, Sind-UEA, Rebeldia, Movimento Olga Benário e Coletivo Luta Educador.
Foto: Daisy Melo/Ascom ADUA
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Entenda
A flotilha Global Sumud foi interceptada, no dia 01 de outubro deste ano, pelas forças de ocupação israelense, com sequestro de ativistas (entre eles/as 15 brasileiros/as) que tentaram romper o bloqueio ilegal da Faixa Gaza, na Palestina, para levar comida e medicamentos à população. “A necessidade urgente hoje continua sendo pôr fim ao genocídio e à limpeza étnica em curso sofridos pelo povo palestino. Diante desta emergência extrema, precisamos de ação e sanções contra Israel, agora”, declarou a ALP Manaus. A flotilla é composta por mais de 40 embarcações e cerca de 500 ativistas de dezenas de países, configurando-se como a maior iniciativa civil desse tipo em décadas. Entre eles(as) estão 15 brasileiros(as), agora sob grave risco.
A entidade afirma que o governo israelense executa o plano de tomar Gaza e deslocar a população. “A fome é agravada pelos bombardeios incessantes com foco deliberado na população civil — mulheres, homens, crianças, médicos, equipes de resgate, jornalistas, artistas — e pela destruição total de toda a infraestrutura vital. Não nos deixemos enganar pelos objetivos de guerra de Israel: o objetivo é destruir completamente a Faixa de Gaza, torná-la inabitável e expulsar o que sobrou de sua população. Isso é uma vergonha para a humanidade”.
No dia 01 de outubro, o ANDES-SN emitiu uma nota pela liberação imediata das(os) ativistas e militantes da flotilha. “A Global Sumud Flotilla representa muito mais que uma ação de solidariedade internacional: é um símbolo de coragem e resistência frente ao silêncio cúmplice de diversos países diante do genocídio praticado por Israel contra o povo palestino (...) O ANDES-SN exige do governo brasileiro a adoção imediata de todas as medidas diplomáticas, consulares e de proteção internacional para assegurar a liberação e a integridade física dos(as) brasileiros(as) sequestrados(as) por Israel”, destacou o Sindicato Nacional. Leia o documento na íntegra aqui.
Fonte: ADUA
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