.jpeg)
Nos dias 5 e 6 de setembro, ocorreu em Brasília a reunião do Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical (GTPFS) do ANDES-SN, com a participação de cerca de 20 seções sindicais, entre elas a ADUA, representada pelo professor José Alcimar de Oliveira, 2º vice-presidente da Seção Sindical. A atividade foi realizada na sede do Sindicato Nacional e teve como pauta o boicote acadêmico às universidades de Israel, as possibilidades de parcerias com instituições palestinas, o apoio à rede de pesquisadores sobre o tema, a atualização do Caderno 8 e a organização do Seminário sobre Política Sindical, questões organizativas e Financeiras do Sindicato Nacional.
De acordo com informações do professor José Alcimar, foi discutida a necessidade de promover o boicote acadêmico a universidades, docentes e estudantes de Israel, bem como a suspensão de convênios com instituições israelenses. Também foram apontadas a importância do estabelecimento de parcerias acadêmicas com universidades e centros de pesquisa palestinos.
O espaço promoveu um amplo debate sobre o genocídio contra o povo palestino. “Como entidade classista, o nosso Sindicato Nacional deve fortalecer o internacionalismo proletário e apoiar a luta da classe trabalhadora pela libertação dos povos do jugo da opressão capitalista”, afirmou o professor.
As discussões também ressaltaram a necessidade de que as seções sindicais promovam ações de solidariedade à causa palestina, diante do genocídio promovido pelo Estado sionista de Israel, caracterizado como uma ação planejada de limpeza étnica e territorial.
O professor Osvaldo Coggiola, diretor da Regional São Paulo do ANDES-SN, destacou a relevância do tema no debate do GTPFS. “Esse genocídio tem uma longa história que remonta há um século, e tem um ponto de inflexão na criação do Estado de Israel, em 1948, com a Nakba Palestina, ou seja, o grande êxodo do povo palestino. Mas, por muito longa que seja a história de Israel, ela faz parte hoje de um ponto de inflexão na situação mundial e na luta histórica, porque o que se pretende atualmente é, literalmente, apagar o Estado Palestino da face da terra. Ou seja, a obrigação de prestar solidariedade ao povo palestino hoje não é apenas uma obrigação política, é uma obrigação moral”, afirmou.
Mais informações poderão ser consultadas no relatório de reunião do GTPFS que será divulgado pela Secretaria do ANDES-SN.
Fonte: ADUA, com informações do ANDES-SN
Foto: José Alcimar de Oliveira/Diretor da ADUA
|
17/09/2025
