
Atividade no Bosque da Resistência, em Manaus
Docentes sindicalizados(as) à ADUA participaram da jornada nacional de mobilização dos servidores e servidoras da educação contra a Reforma Administrativa, convocada em todo o país para os dias 10 e 11 de setembro. As ações foram realizadas nos campi da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em Parintins, Manaus e Humaitá.
Em Manaus, a programação do dia 10 (quarta-feira) contou, pela manhã, com panfletagem e falas públicas no Bosque da Resistência, na entrada do campus, em conjunto com o Sinasefe e o Sintesam. À tarde, houve diálogo com a comunidade acadêmica no hall do restaurante do IFCHS, no setor Norte do campus.
A docente do IEAA, Danielle Munduruku, destacou que a Reforma Administrativa ataca os serviços essenciais à população brasileira, atingindo de forma ainda mais grave povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos, que já se encontram em situação de marginalização. Por esse motivo, professores e professoras da Ufam estão mobilizados na luta pela derrubada da proposta. Ela ressaltou, ainda, a importância do Plebiscito Popular contra a escala 6x1. “Essa escala de trabalho marginaliza e violenta a juventude, que é a esperança do nosso país”, afirmou.
A presidente da ADUA, Ana Lúcia Gomes, também reforçou, em seu discurso, a importância de estudantes, TAEs e docentes fortalecerem a mobilização contra a Reforma Administrativa, por se tratar de uma proposta que afetará toda a população usuária dos serviços públicos, como educação, saúde e segurança, ou seja, a classe trabalhadora.

Atividade em Parintins
Em Parintins, a mobilização ocorreu na manhã de quarta-feira (10), no hall do ICSEZ, com a presença de docentes, TAEs e estudantes. A atividade contou com uma roda de conversa sobre os impactos da Reforma Administrativa, além de panfletagem.
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Diálogo com a comunidade acadêmica no IEAA-Campus da Ufam em Humaitá
No campus de Humaitá, na manhã de quarta-feira (10), foram realizadas panfletagem e roda de conversa. No período da tarde, ocorreu nova roda de conversa aberta à comunidade universitária, visitas às salas de aula e exibição de vídeo sobre a Reforma Administrativa. À noite, houve diálogo com a comunidade acadêmica no Auditório Castanheira, no campus do IEAA. Já no dia 11 (quinta-feira), a programação incluiu panfletagem, diálogo com a comunidade acadêmica e uma conversa, por videoconferência, com o professor Aldair Oliveira sobre a Reforma Administrativa.

Mobilização em Manaus
Durante as atividades em Manaus e em Parintins também foram coletados votos para o Plebiscito Popular em defesa de uma reforma tributária justa, pela melhoria da qualidade de vida da população brasileira e pela construção de um país mais igualitário e democrático.
Ao longo da jornada, docentes da ADUA distribuíram um panfleto apresentando alguns dos prejuízos decorrentes da Reforma Administrativa. Entre os ataques previstos estão: perdas remuneratórias; extinção de carreiras; restrição da estabilidade; ameaça aos concursos públicos; fim do Regime Jurídico Único (RJU), com a contratação temporária tornando-se regra; aumento do assédio; redução das férias; dificuldades para alcançar o topo da carreira; impossibilidade de atuação plena das assessorias jurídicas em processos de revisão e de direitos remuneratórios; além da fragilização e criminalização dos sindicatos, limitando a capacidade de defesa dos servidores. Baixe aqui o folheto.
Sem pressão, o Congresso pode legislar contra os servidores e servidoras e contra o Serviço Público. Diga não à Reforma Administrativa.
Fonte: ADUA
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