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Docentes da Unirg (TO) apresentam reivindicações



Data:06/10/2016

Em reunião realizada na terça-feira (4), representantes da Associação dos Professores do Centro Universitário de Gurupi (Apug Seção Sindical do ANDES-SN) e membros da comissão de negociação e data base, eleita em assembleia geral, entregaram a pauta de reivindicações ao presidente da Fundação Unirg. A data base da categoria é janeiro de 2017.

Entre as demandas dos docentes, a recomposição salarial referente ao período de janeiro a dezembro deste ano, bem como solicitação de aumento real de 5%, o que não ocorre desde 2009, além da solicitação da solução para as perdas acumuladas de 2010 a 2013, quando a Fundação Unirg não repassou a recomposição salarial constitucional aos professores e servidores da instituição.

Além da pauta de reivindicação, foram discutidos ainda a Desvinculação de Contas da Unirg, a mudança na lei da titulação, que prejudicou professores contratados e efetivos em período de estágio probatório, e melhoria nas condições de trabalho. O presidente da Fundação Unirg, Sávio Barbalho, disse que avaliaria com sua equipe de trabalho e que posteriormente apresentaria uma resposta oficial ao documento protocolado.

Gilberto Correia, presidente da Apug SSind, afirmou que existem vários pontos que ainda não foram definidos desde 2013, quando o atual presidente assumiu a Fundação Unirg. “Existem gargalos que se não forem definidos e que vão gerar um passivo enorme para a gestão da fundação no futuro”, ressaltou, apontando a perda acumulada desde 2010 das recomposições salariais não pagas, além do não pagamento do adicional noturno e do erro de cálculo e pagamento do adicional de insalubridade para os docentes que fazem jus a esse benefício legal.

“Também está gerando um passivo, que nas nossas contas chega próximo de R$ 1 milhão, o pagamento incorreto aos professores com dedicação exclusiva, que são minoria na instituição. A Fundação Unirg considera como cálculo somente o salário base, não considerando os quinquênios, que também são parte da remuneração. Com isso, os professores deixam de receber corretamente o percentual legal”, explicou Correia. De acordo com o diretor da Seção Sindical, embora a Apug SSind já tenha judicializado a questão, a entidade sempre solicita uma posição administrativa para resolver o problema.

Outra questão também importante e que está na pauta de reivindicação é a situação dos professores contratados sem concurso, que estão sendo cada vez mais precarizados na instituição. “Devemos questionar e ter respostas do ponto de vista legal sobre o pagamento proporcional das férias em julho aos contratados. Se for legal, aceitaremos, mas se não for, vamos lutar para que seja revisto e que o pagamento das férias seja feito no final do contrato em dezembro”, comentou.

Além disso, foi cobrado do presidente da Fundação Unirg que encaminhe junto ao executivo e legislativo de Gurupi a alteração na legislação municipal, que atualmente impede que professores contratados não concursados recebam pela titulação que possuem. Segundo Correia, uma nova assembleia da categoria será realizada assim que a administração da Unirg responder oficialmente à pauta dos docentes.

* Com edições do ANDES-SN

Fonte: Apug SSind



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