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  12/02/2025



Manaus participa de ato nacional pelo fim da jornada 6 por 1 no dia 16 de fevereiro



 

 

Atualizada no dia 12 de fevereiro às 10h50 

 

Entidades sindicais, organizações políticas de esquerda e movimentos sociais convocam para o dia 16 de fevereiro (domingo) manifestação pelo fim da jornada 6x1 e pela redução da jornada de trabalho. A data foi definida em plenária nacional híbrida ocorrida no dia 25 de janeiro e prevê, entre as atividades, atos, panfletagens e ações em shoppings, supermercados e empresas de telemarketing. Em Manaus, a manifestação irá ocorrer a partir das 9h, na Avenida Autaz Mirim, próximo a "Feira do Fuxico", na zona leste. 

 

“A redução da jornada de trabalho é uma demanda histórica da classe trabalhadora e não tem melhor momento para isso acontecer do que nesses tempos de evolução tecnológica, que deve proporcionar ao trabalhador mais tempo de vida com a família, lazer e acesso a atividades culturais, e não escravização moderna”, destacou o presidente do SitraAM/RR (uma das entidades organizadoras do evento em Manaus), Luiz Cláudio Corrêa.

 

Convocação nacional 

 

A 1ª Plenária Nacional pelo Fim da Escala 6X1 e pela Redução da Jornada de Trabalho reuniu pouco mais de 1 mil pessoas (online e presencial) e foi encerrada com a entonação das palavras de ordem “Não acabou, tem de acabar, com a 6x1 não dá nem pra descansar”. “A importância dessa plenária se dá fundamentalmente pela representatividade, com participação de diversas entidades sindicais, movimento populares e estudantil de norte a sul do país”, afirmou a CSP-Conlutas.

 

“O debate será reproduzido nos estados por meio de plenárias estaduais e regionais, além de locais de trabalho, escolas, universidade e locais de moradia com o intuito de ampliar o movimento pela base em âmbito nacional. Mesmo nas categorias que não fazem essa jornada, mas que sofrem as pressões da superexploração, precarização do trabalho e baixos salários”, destacou a central sindical. 

 

Durante a plenária, trabalhadores que atuam em escalas 6X1 (seis dias de trabalho e um de descanso) deram depoimentos. “Eu perdi familiares e não pude ir no enterro, porque eu tive que trabalhar, porque precisava garantir o sustento pra minha família”, contou um deles. Um ex-motorista de ônibus de São Paulo, que cumpria jornada de cerca de 10 horas diárias, também deu seu depoimento. “São problemas psicológicos e físicos, eu tenho três hérnias de disco, meu corpo anda como se fosse uma carroceria de caminhão trepidando”, contou.

 

Além do dia 16/02, também foi definido o 8 de março (Dia Internacional de Luta das Mulheres) como uma data de luta, assim como o 1º de Maio (Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras), cujo mote inicial da data histórica foi a redução da jornada da classe trabalhadora.

 

Entre as entidades que participaram da plenária, além da CSP-Conlutas, estão: PSTU, Corrente Socialista de Trabalhadoras e Trabalhadores (CST), Movimento Revolucionário dos Trabalhadores (MRT), Unidos pra Lutar, Organização Comunista, Internacionalista (OCI), Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), Revolução Socialista (RS/PSOL), União da Juventude Comunista (UJC) e Rebeldia e representantes estaduais do movimento Vida Além do Trabalho (VAT).

 

Leia a Carta Aberta divulgada pela plenária aqui.

 

 

 

Fonte: com informações da CSP-Conlutas e edição da ADUA

 

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 



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