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Docentes da UFMT realizam ato por reajuste de 28% e não descartam nova greve



Data: 28/07/2016

Após pouco mais de um semestre letivo após a  maior greve da história da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que durou 139 dias, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat) realiza um ato público nesta quinta-feira, 28, a partir das 8h30, em frente a reitoria da universidade. A categoria  reivindica dentre as pautas, o pagamento de 28,86% de reajuste para todos os docentes, já concedido em decisão judicial.  A classe não descarta uma nova paralisação.

Segundo a assessoria da Adufmat, o reajuste foi concedido pelo Governo Federal apenas a militares. “Essa é uma luta que já dura 22 anos. Outras categorias de servidores federais reivindicaram o mesmo direito na justiça e ganharam, agora falta conseguir a execução do pagamento”, comenta a assessoria.

Um dos motivos do ato desta quinta-feira (28) é a falta de diálogo entre o sindicato e a reitoria, já que duas reuniões foram feitas na gestão anterior no fim do ano passado, sendo que o restante da agenda foi desmarcada por conta das eleições da nova gestão. Após o período, não houve retomada de negociações.

Em carta aberta, os professores destacam atitudes antidemocráticas da reitora anterior, Maria Lúcia Cavalli Neder em várias pautas. “[...] é preciso destacar a atuação da reitora Maria Lúcia Cavalli Neder, cujo histórico tem sido marcado por ações não propriamente democráticas, embora sua retórica seja sempre no sentido de reiterar seu compromisso com a democracia. [...] Assim foi quanto ao ENEM, quanto à implementação da EBSERH, assim tem sido com relação às mudanças quanto à distribuição da carga horária para os encargos docentes [...] a maneira como a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder tem atuado com relação ao cumprimento da decisão judicial relativa aos 28,86%, infelizmente, não destoa de outros momentos importantes para a comunidade acadêmica da UFMT”.

Além do reajuste, a classe possui pautas internas que se arrastam desde a paralisação anterior, que ainda não foram contempladas. Dentre itens e subitens, destaca-se o pedido de democratização de todas as instâncias decisórias da UFMT, como conselhos superiores, congregações, departamentos e colegiados e também a criação de resolução que impeça a tomada de decisão por ad referendum, pela reitoria, “em situações que envolvam mudanças profundas na estrutura, organização e planejamento, as quais deverão ser deliberadas por consultas nas unidades, precedida de ampla discussão”, segundo documento.

Fonte: Portal Olhar Direto



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