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  01/07/2024



Atos por embargo militar a Israel estão previsto para esta semana



 

 

Mais de 100 organizações estão mobilizadas para promover uma semana (01 a 07 de julho) de atividades pelo fim das relações militares entre Brasil e Israel. Na quarta-feira (3), está previsto a realização de um Dia Nacional de Mobilização pelo Embargo Militar a Israel. A iniciativa partiu do movimento BDS Brasil, que articula boicotes, desinvestimentos e sanções contra a ocupação sionista da Palestina.

 

Segundo o BDS Brasil, a semana de ações tem o objetivo de pressionar pelo fim imediato de todos os acordos no âmbito da Defesa e Segurança e das licenças de exportação e importação de equipamentos militares mantidos com Israel. As armas têm sido utilizadas no genocídio cometido contra o povo palestino em Gaza, desde outubro de 2023, e que já deixou quase 38 mil mortos e 90 mil feridos.

 

As ações do governo israelense também configuram-se em violações graves do Direito Internacional Humanitário e Direitos Humanos, com acusações de crimes na Corte Internacional de Justiça e Tribunal Internacional.

 

O BDS Brasil foca o embargo em quatro itens:

 

- Encerrar todas as transações comerciais com empresas israelenses e suas subsidiárias para a compra ou venda de armas e tecnologias;

 

- Revogar a licitação do projeto Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado 155mm Sobre Rodas, vencida pela empresa Elbit Systems, maior empresa de tecnologia militar de Israel;

 

Cancelamento do contrato com a Israel Aerospace Industries, que pode chegar a R$ 86 milhões, para manutenção de drones via presumida inexigibilidade de licitação;

 

- Embargo à exportação e de petróleo para Israel, sendo o Brasil um dos dos principais fornecedores. O combustível abastece jatos e tanques nos ataques contra a população civil.

 

Como parte das ações da Semana de Luta, será realizado um ato, no dia 3 de julho, em frente a sede do 2º Batalhão do Exército, em São Paulo. Diversos movimentos, entidades e partidos políticos estão confirmados.

 

Os ataques do governo de Benjamin Netanyahu continuam tanto em Gaza, quanto na Cisjordânia. Nesta última região, o final de semana foi marcado pelas violências das forças de segurança israelenses que assassinaram um jovem e uma mulher na cidade de Tulkarem.

 

Em Gaza, os ataques aéreos ocorreram no bairro residencial de Shujayea. O número de vítimas ainda não foi divulgado. No 7 de julho (domingo), o atual conflito irá completar nove meses.

 

É imprenscindivel o apoio de todas(os) à Causa Palestina e luta pela exigência ao governo brasileira para que rompa as relações diplomáticas, militares e econômicas com o estado de Israel. É preciso tomar as ruas para fortalecer a luta por um cessar-fogo definitivo e por uma Palestina livre.

 

Basta de genocídio do povo palestino!

 

Cessa fogo, já!

 

 

 

 



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