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  02/05/2024



Unidade de luta: classe trabalhadora reivindica direitos no 1º de maio



Crédito: Sue Anne/Ascom ADUA

 

O centro de Manaus (AM) foi palco de resistências e lutas da classe trabalhadora neste 1º de maio - Dia Internacional de Luta do Trabalhador e da Trabalhadora. Entidades sindicais, centrais e movimentos sociais e populares que integram o Fórum Unidade na Luta do Amazonas realizaram um ato público reivindicando melhores condições de vida, moradia, emprego, saúde, educação, reajuste salarial e igualdade de gênero. A ADUA levantou a bandeira em defesa da Educação Pública e dos direitos da categoria docente. 

 

A ADUA esteve presente na caminhada convocada pelo movimento paredista do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), que desde o dia 15 de abril aderiu a greve nacional aprovada pelo Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). Só no Amazonas são 18 unidades, sendo as principais reivindicações: a reestruturação das carreiras e o reajuste salarial.

 

Da praça do Congresso, entidades como Sinasefe, Sintesam e ADUA seguiram em caminhada rumo à esquina da Avenida Eduardo Ribeiro com rua a 7 de setembro, onde somaram forças com as entidades que também já se manifestavam em um ato público forte no local. 

 

“As classes trabalhadoras, os movimentos sociais, os movimentos populares e sobretudo a juventude precisam retomar a luta nas ruas. Nós temos que colocar massa na rua porque só disso que a classe dominante tem medo. Temos que dar uma salva de palma aos companheiros que estão greve, que estão lutando para viver com dignidade. A classe trabalhadora, as mulheres, o povo negro, os povos indígenas, as pessoas LGBTQIAP+ sofrem com esse sistema de desigualdade, de preconceitos e de discriminação. Precisamos manter a luta”, afirmou o presidente da ADUA, Jacob Paiva.

 

A 1ª vice-presidente da Regional Norte 1 do ANDES-SN, professora Ana Lúcia Gomes afirmou: “Nós não estamos aqui para dizer amém ou obedecer a nenhum governo. As universidades, as escolas precisam de mais recursos para educar melhor. Nós estamos fazendo o movimento de greve não só para reajustar o salário, mas para ter trabalho digno. Nós fazemos pesquisa, extensão, estamos nas comunidades, nas salas de aula e merecemos receber um salário digno”.

 

Crédito: Sue Anne/Ascom ADUA

 

O 1º de maio de 2024 ficará marcado como um dia em que a classe trabalhadora de Manaus foi às ruas e ergueu a bandeira por justiça e dignidade.  

 

Além da ADUA, a manifestação contou com a presença de várias entidades que integram o Fórum, dentre elas: Sinasefe, Sintesam, Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro/AM/RR/AP); Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas); Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Movimento de Luta dos Trabalhadores Independentes (MLTI); Partido dos Trabalhadores (PT); Unidade Popular (UP); União Estadual dos Estudantes do Amazonas (UEE/AM) e Central de Movimentos Populares (CMP). 

 

Crédito: Sue Anne/Ascom ADUA

 

MLTI/Divulgação 

 



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