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Servidores da Ufam cobram retorno da Mesa de Negociação



Data: 24/02/2016

Na data em que se lembra o Dia de Luta em defesa dos Hospitais Universitários (HUs) em todo o país, os técnico-administrativos em educação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) cobraram respostas da Administração Superior sobre o retorno da Mesa Permanente de Negociação, responsável por debater questões ligadas aos servidores e sobre a proposta de resolução que fixa as regras para o registro de ponto dos servidores e tem minuta prevista para ser apresentada na próxima reunião do Conselho Administrativo (Consad).

A cobrança foi feita durante ato público realizado na manhã desta quarta-feira (24), no prédio da reitoria da Ufam. Segundo a coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam), Crizolda Araújo, a proposta de resolução elaborada pela Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp) e que institui a obrigatoriedade de utilização de registro eletrônico de ponto com identificação biométrica, além de contraditória, já vem sendo utilizada como instrumento de pressão por gestores contra os servidores.

“Há um acordo de questões administrativas que afirma que, antes de serem implementadas, questões do tipo seriam discutidas ou com a categoria ou com seus representantes, no caso o Sintesam. Esse ponto eletrônico é pauta da nossa mesa e está avançando sem a nossa participação”, afirma.

Resposta


Um dos pontos inclusos na proposta de resolução e questionado pelos técnico-administrativos é a atribuição de uma falta a cada três atrasos registrados pelo mesmo servidor. “A resolução diz que após a instalação do cartão de ponto, três atrasos configuram falta. O correto seria o desconto proporcional”, afirma Crizolda.

No que se refere à Mesa de Negociação, o coordenador-geral do Sintesam, Carlos Almeida, afirma que as reuniões inicialmente quinzenais e depois mensais não acontecem há mais de seis meses. “O ofício solicitando o retorno da Mesa Permanente de Negociação não obteve resposta. Um dos pontos acordados na Mesa, por exemplo, era a discussão de uma proposta de controle de ponto”, disse.

Na Ufam, o Dia de Luta em defesa dos Hospitais Universitários (HUs) contou com a participação de mais de cem pessoas, a maioria técnico-administrativos do Hospital Universitário Getúlio Vargas, que também denunciaram o recebimento de remuneração inferior à dos funcionários celetistas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e perda de adicionais de periculosidade e insalubridade quando cedidos à referida empresa.

Com uma comissão formada por 11 pessoas, entre representantes do Sintesam e do HUGV, os servidores foram recebidos pelo reitor em exercício, Hedinaldo Lima, que se comprometeu em reunir com a categoria no dia 4 de março, às 9h.

Fonte:
ADUA



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