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  08/04/2024



Fonasefe exige implementação de reajuste de auxílios alimentação, saúde e creche



 

 

 

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) protocolou, no dia 1 de abril, ofício exigindo que governo tome as medidas para a implementação do reajuste dos benefícios de alimentação, saúde e creche no dia 01 de maio, com efeitos financeiros a partir de junho. Essa proposta foi apresentada na última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) realizada em 18 de dezembro de 2023.

 

A promessa do governo é de reajustar o auxílio-alimentação de R$ 658,00 para R$ 1 mil; o auxílio-saúde de R$ 144 para R$ 215, no valor per capita; e o auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90. A recomposição vale apenas para as(os) servidoras(es) ativos. As(os) aposentados não recebem os auxílios.

 

De acordo com apuração do Jota.Info, o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) prepara uma nova arquitetura de proposta salarial para os servidores federais para “frear a crescente pressão por reajuste que tem ampliado o risco de greve em diferentes carreiras”.

 

No novo plano, as discussões sobre reajuste salarial ficarão concentradas nas Mesas Especificas e Temporárias, onde são negociadas as reestruturações de carreira. Nesse modelo, segundo o Jota.Info, o governo não condiciona mais o reajuste dos auxílios à aceitação de uma proposta reajuste linear de 9%, dividido em duas parcelas iguais de 4,5%, em 2025 e 2026.

 

No documento, o Fonasefe solicitava também o agendamento urgente de uma reunião extraordinária da MNNP para debater o índice do reajuste salarial para 2024. A 8ª reunião da MNNP foi agendada para 14h30 (horário de Brasília) de 10 de abril.

 

Em janeiro desse ano, a bancada sindical protocolou a sua contraproposta em que propõe recomposição dividida em três parcelas iguais de 10,34%, em 2024, 2025 e 2026 para os servidores federais. O governo propõe reajuste de 0% em 2024 e duas parcelas de 4,5% para serem pagas em 2025 e 2026.



“É inaceitável que a proposta do governo seja de congelamento salarial em 2024 diante das notícias de arrecadação recorde da União, tendo o maior desempenho desde 1995”, afirma o Fonasefe.

 

Fontes: Fonasefe e Jota.Info
 



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