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  25/03/2024



"Ato pela Democracia. Sem Anistia. Ditadura Nunca Mais" realiza marcha no Centro de Manaus



 

 

Foi realizado na tarde do dia 23 de março, o “Ato pela Democracia. Sem Anistia. Ditadura Nunca Mais!”, no Centro de Manaus. Organizado pelo recém-criado Fórum Unidade na Luta do Amazonas, integrado pela ADUA, a manifestação também chamou a atenção de bandeiras como o direito à moradia, à educação e a luta contra o genocídio do povo preto. Sob uma chuva fina, as(os) manifestantes marcharam da Praça da Matriz até o Largo São Sebastião para alertar a população.

 

No ato, o presidente da ADUA, Jacob Paiva, iniciou sua fala destacando a luta histórica das mulheres nas ruas, nos bairros, na universidade, na indústria, no comércio e no campo. Em seguida, o docente atualizou a todas(os) sobre a luta de professoras(es) e técnicos em instituições federais públicas de ensino. “Estamos lutando para manter a universidade pública, lutando por orçamento, lutando por salários dignos, lutando por uma carreira de funcionários e funcionárias públicas valorizada para fazer o bom funcionamento da população brasileira”.

 

O representante da Associação dos Pós-graduandos da Universidade Federal do Amazonas (APG/Ufam), Christopher Rocha, destacou o tema central da caminhada pelas ruas do centro de Manaus. “Estamos aqui em defesa da democracia, por mais direitos para a classe trabalhadora e sem anistia para aqueles que tentaram usurpar o poder e tentaram dar um golpe na democracia, prisão para Bolsonaro e toda a sua corja, que não saiam impunes, estamos aqui lutadoras e lutadores em defesa da democracia brasileira”.  

 

 

A presidente do Diretório Municipal do Psol Manaus, Natalia Demes, relembrou a trajetória nefasta e criminosa do governo de Jair Bolsonaro, motivo pelos quais as(os) manifestantes foram ocuparam as ruas. “Um governo, que em meio a uma pandemia, deixou o Amazonas padecendo sem ar, um governo que matou estimulando o uso de uma medicação ineficiente, um governo que matou muita gente, negou vacina, o governo da morte, um governo fascista”.

 

A dirigente do Psol Manaus destacou que é por esses e muitos outros motivos que se defende não garantir anistia a Bolsonaro e a seus aliados. “Nós resistimos porque sabemos o que um governo fascista é capaz de fazer, das vidas que ele capaz de minar, vidas de idosos e da juventude, principalmente, a preta e periférica que é encarcerada, com essa política de morte”   

 

Ainda sobre a questão da luta do povo negro, o integrante da União de Negros e Negras pela Igualdade, Marcelo, usou seu tempo de fala para apresentar o Plano Juventude Negra Viva estruturado em 11 eixos.  “Um deles é a segurança alimentar. A gente sabe como o jovem negro no Brasil não tem acesso a trabalho e moradia e é por isso que a gente tem buscado parcerias para acabar com o extermínio da nossa juventude, a gente quer acesso a trabalho digno e educação, não queremos escolher entre trabalhar, estudar ou se alimentar”.

 

 

Representantes de outras entidades que compõem o Fórum também estiveram presentes, como o Movimento de Luta dos Trabalhadores Independentes (MLTI) e União Estadual dos Estudantes do Amazonas (UEE/AM), e reivindicaram, respectivamente, moradia e não aos despejos; e a revogação do Novo Ensino Médio (NEM) e políticas públicas para a permanência dos jovens nas escolas.

 

 

Fonte: ADUA



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