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  29/02/2024



Construção da greve nas federais é aprovada na Plenária do Tema II do 42º Congresso do ANDES-SN



 

 

 

Os(as) mais de 600 docentes participantes do 42º Congresso do ANDES-SN, em Fortaleza (CE), reagiram à falta de resultado da reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) realizada na tarde desta quarta-feira (28), em Brasília (DF). Será dada continuidade às discussões e deliberações do Tema II nesta quinta-feira (29).

 

Após o informe do presidente do Sindicato Nacional, Gustavo Seferian, de que o governo manteve o posicionamento de não garantir reajuste salarial em 2024 para os(as) Servidores(as) Públicos(as) Federais (SPFs), a plenária respondeu ao comunicado com gritos de “greve”. 

 

"[Os resultados da reunião foram] talvez dos mais tenebrosos, mas também dos mais motivadores de toda a nossa raiva e indignação, de que o governo federal segue nos fazendo de palhaços. O zero é o que se mantém. Não há qualquer tipo de avanço diante do que foi a proposta unificada apresentada”, afirmou o presidente do ANDES-SN.

 

 

Na tarde do terceiro dia do Congresso, os(as) congressistas participaram da Plenária do Tema II (Plano de Lutas dos Setores – Ifes e Iees/Imes). Um dos Textos de Resolução (TRs) mais discutidos foi justamente o TR 13 "Plano de Lutas do Setor das Ifes - Campanha Salarial 2024 - Mesa Nacional de Negociação Permanente - Novo Arcabouço Fiscal - PEC 32 - lutas e desafios".

 

Após amplo e intenso debate, os(as) docentes aprovaram dar continuidade ao trabalho de unidade de ação com os(as) demais servidores(as) públicos(as) federais, visando fortalecer as Campanhas Salariais de 2024 e 2025, intensificando a mobilização de base, na construção de greve do ANDES e do setor da educação no primeiro semestre de 2024, tendo como horizonte a construção de uma greve unificada no funcionalismo público federal em 2024.

 

Campanha Salarial

 

A reunião da MNNP desta quarta não apresentou avanços sobre a recomposição salarial dos(as) SPFs e demais demandas apresentadas na contraproposta protocolada pela bancada sindical junto ao governo em 31 de janeiro. O governo manteve a proposta apresentada ao final do ano passado, de reajuste de 9%, parcelado em 2024 e 2025.

 

 

O documento protocolado pela bancada sindical prevê a recomposição das perdas salariais do período referente ao governo Temer até o final do governo Lula, com pagamentos em 2024, 2025 e 2026.

 

Além disso, as entidades sindicais reivindicam equiparação dos benefícios, sem exclusão das pessoas aposentadas, revogação das medidas que atacam servidores(as) e a assinatura de um termo de compromisso para negociação das perdas salariais do governo Dilma Rousseff.

 

Fotos: Daisy Melo



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