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Ato unificado do Comando de Greve alerta para a situação da casa do estudante da Ufam



Data: 24/09/2015

Aproximadamente 50 pessoas, entre alunos, técnico-administrativos e professores do Comando Local Unificado de Greve (CLUG) participaram, na manhã desta quinta-feira (24), de ato unificado no Bosque da Resistência, na entrada do Campus Universitário. Durante a mobilização, participantes distribuíram panfletos e exibiram cartazes alertando sobre a atual situação da Casa do Estudante, cujas obras foram interrompidas em 2013.

O ato também acompanhou a movimentação nacional, realizada na quarta-feira (23), contra os cortes anunciados pelo governo federal no último dia 14 de setembro. A nova medida implica na suspensão de concursos públicos, congelamento do salário dos servidores até agosto de 2016 e a extinção do abono permanência. O benefício visa incentivar a continuidade das atividades dos servidores que atingiram as condições para a aposentadoria.

“Com a medida (cancelamento dos concursos públicos), o déficit de professores e a precarização do ensino tendem a piorar”, afirmou o presidente da ADUA, José Alcimar de Oliveira. Ele lembra que, mesmo antes do início da greve, vários alunos da Ufam deixaram de assistir aulas devido à falta de professores.

“Muitas pessoas dizem que a greve prejudica a comunidade acadêmica, o que não é verdade. Em resposta à falta de compromisso do governo federal com o lema ‘Pátria Educadora’, nosso movimento tem caráter educativo. Lutamos pela preservação da universidade pública, um patrimônio nacional”, complementa Alcimar.

Por volta das 9h, os participantes seguiram em carreata pela avenida General Rodrigo Otávio em direção às novas instalações da Casa do Estudante, localizada na rua Astro Barroso, no Coroado. O local apresenta sinais flagrantes de abandono, como a ausência de material de suporte que teria sido roubado das estruturas. Além disso, o local se transformou em ponto de consumo de drogas – fósforos e latas usadas para consumo de crack estão espalhadas em alguns aposentos. Atualmente, os estudantes que seriam beneficiados com a inciativa recebem cerca de R$ 300 para custear despesas com moradia.

O ato foi encerrado com visita à fábrica de medicamentos da Ufam, órgão suplementar localizado no setor Sul da universidade. Construída no início da década passada, a fábrica jamais chegou a funcionar. De acordo com informações de técnico-administrativos, os equipamentos instalados não são suficientes para atender a demanda. Além disso, falta sistema de ar-condicionado adequado e água tratada. Cerca de 13 farmacêuticos foram convocados por meio de concurso público, porém nunca exerceram  atividades na fábrica.

Fonte: ADUA



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