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ADUA reforça pedido de convocação do Consuni



Data: 07/08/2015

A ADUA reiterou nesta sexta-feira (7) o pedido de convocação urgente de reunião do Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para que institucionalmente seja garantida a reposição integral das aulas dos professores que, em Assembleia Geral da categoria, decidiram, por maioria dos votos, deflagrar greve no dia 15 de junho. A paralisação dura 54 dias.

A reiteração foi feita à Reitoria da Ufam, por meio do ofício nº 052/2015, assinado pelo presidente da ADUA, professor José Alcimar de Oliveira, e protocolizado nesta sexta. O Comando Local de Greve (CLG) quer garantia de que as aulas sejam repostas após o fim do movimento paredista, sem compressão de tempo nem prejuízo aos alunos. “Já estamos há quase 60 dias em greve. Portanto, descartamos qualquer ideia de que essas aulas sejam repostas em duas, três semanas, como se ventila essa possibilidade”, disse o presidente da seção sindical.

O documento reitera o pedido feito no ofício nº 049/2015, protocolizado no dia 04 de agosto, em que a seção sindical levanta preocupação com o quadro de instabilidade institucional. Em resposta, a Reitoria informa que “persiste a proibição do Consuni de deliberar acerca da possível suspensão do calendário acadêmico em curso”.

No ofício mais recente, protocolizado nesta sexta (7), a ADUA destaca que o Conselho Universitário não está impedido de se reunir e traz à luz ainda o artigo 13 do Estatuto da Ufam, segundo o qual o Consuni deve fazê-lo, “ordinariamente, uma vez por mês, durante todos os meses do ano”, e em caráter extraordinário, quando convocado.

Nos últimos dias, professores de várias unidades acadêmicas, entre eles integrantes do CLG, fizeram duras críticas às tentativas de amordaçar o Consuni, o órgão máximo de discussão e de deliberação acadêmica e político-institucional da Ufam. “Estamos diante de um fato inédito na história desta instituição, pois a ação partiu de um pequeno grupo de professores e alunos que não possui compromissos coletivos com a vida da Ufam”, diz trecho de carta aberta recém-divulgada pelo movimento docente em defesa da instituição.

Em outro trecho, o CLG levanta preocupações. “Até quando vamos aceitar este processo de interferência nas nossas decisões, permitindo que posições individuais prevaleçam sobre as decisões coletivas de uma categoria? O quanto estamos dispostos a abrir mão de nossas conquistas? Onde foi parar a Autonomia Universitária?”. No documento, o movimento de professores e técnicos reafirma sua posição inegociável em defesa do princípio da autonomia da universidade.

Fonte:
ADUA



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